Eu penso que devemos viver todos dias como se fossem o primeiro das nossas vidas...mas não esqueçamos o passado. Esquecermos o que passou é esquecer o que vivemos. Contudo o "segredo" está na forma como lidamos com o passado...porque qualquer experiência que vivenciamos algum dia tem valor...por menor que seja, tudo tem um significado...até a pior coisa que tenha acontecido tem importância. O que nos fez chorar ontem, nos faz crescer hoje...não esqueçamos o passado, porque lembrando momentos vividos assim, observamos que superamos...vencemos obstáculos e que nos tornamos alguém melhor...ou mesmo caminhamos em busca de tornar a nossa história daqui para o futuro, melhor e com menos tristezas. Erros nos dão lições e se tornam fundamentos para melhoramos o dia de amanhã...as conquistas de ontem foram responsáveis pelo crescimento e fortalecimento da alma.
Feliz ou não, o que decorreu na nossa vida também é importante...desde que assimilado dessa forma, como que uma “bagagem” de experiências e vivências que nos transformaram na pessoa que somos hoje...porque hoje somos resultados de ontem. Não haveria mudança se não houvesse a necessidade e o que mudar...mudar o que passou, transfigurando o panorama do nosso futuro...é claro que é preciso afirmar no presente, e viver tudo novo de novo. Mas porque isso!!? porque temos essa necessidade!!? porque temos um passado a recorrer...e essa análise do que nos passou leva-nos a aprender...todos os dias.
A questão não é vivermos no e do passado, porque isso é fora do propósito mesmo...mas sim!! não nos esquecermos do passado, e o tê-lo como um livro de "cabeceira" que uma vez ou outra possamos lêr antes de dormir, fazendo-nos refletir para o dia de amanhã. Podemos tornar o passado uma mãe, que dá conselhos e orientações de como podemos ser melhor no agora e no futuro. É essencial que o passado continue do nosso lado...não como algo que nos prenda, mas que nos liberte...que nos dê harmonia necessária para compreender as mudanças. Sempre estaremos fazendo levantamentos de nossa evolução "espiritual" e pessoal...precisamos uma base...e a base é o que já experimentamos.
O passado é o nosso álbum de vivências...é o que rega nossa raiz e nos faz nasçer...porque um dia já fomos raízes, e a cada dia crescemos, até brotarmos e nascerem galhos, folhas e frutos. Não nascemos adultos e maduros...a maturidade de hoje, já foi a imaturidade de ontem...crescemos porque um dia já fomos pequeninos e inocentes...é claro que é interessante viver o presente...o objectivo da vida é esse...mas porque então esquecer o passado!!? é por causa dele que hoje colhemos frutos do que aprendemos...e que tiramos lições dos nossos erros...não é para ficarmos presos a ele!! claro que não...mas também não é para apagarmos. Vivemos como alunos da nossa própria vida...não aprendemos todo o conhecimento num dia só...precisamos de anos para formar conhecimentos...não daria certo se entrássemos directo para a Faculdade sem termos passados pelos primeiros anos...não íamos absorver direito os ensinamentos...cada elemento da vida provém para nós no momento...que vivemos ontem é o que fortifica as nossas virtudes hoje.
Na vida é assim...não podemos nascer logo adultos...precisamos viver o primário da vida, os conceitos básicos do que nos rodeia, para nos estimular...depois, ao superarmos esse estágio, logo passamos a fazer descobertas...aprendemos mais conteúdo...diversão...amizade...amor...dores...lições...um pouco sobre o que é vida. No "terceiro estágio" da vida já temos certa independência e mais sabedoria para nutrir as impressões da vida...já sabemos razoavelmente sobre a vida, o que vivemos e o que queremos...porém, ainda estamos na fase de descoberta sobre o mundo que nos rodeia...e queremos aproveitar tudo...não há uma maturidade definida, mas é a fase que nos encaminha, porque nos apresenta escolhas...caminhos...possibilidades e futuro...o conhecimento amplia...na faculdade da vida já somos o adulto de hoje...resultados dos estímulos da criança de ontem...dos aprendizados e descobertas que tivemos na pré-adolescência, e das escolhas...dos caminhos que foram nos apresentado.
O passado passou...mas foi essencial para formar o ser humano que somos hoje. As dores vieram sim...mas hoje elas são apenas lições duras que usamos como exemplo para superarmos dia após dia nossos temores e nossos anseios...ele passou, mas é dele que esperememos as melhores lições capazes de nos encaminhar para um rumo certo, em vista de construirmos um futuro melhor e mais feliz...onde seremos seres humanos mais fortes e amadurecidos.
Então, não esqueçamos...mas jamais esqueçamos a letra da música que um dia foi trilha sonora da nossa vida...porque afinal, música não tem idade, e sempre tem muito a nos ensinar.
reviver momentos
Quando crescemos, notamos que dificil olhar para trás...!!.. reviver momentos e emoções, realizar que naquela época tudo era mais fácil... tudo parecia possível e então chegamos a maturidade... percebemos dificuldades e criamos nossas próprias dificuldades e barreiras, tantas delas geradas pelo medo ou pela falta de esperança.
E os sonhos de criança são guardados em alguma caixa, e por lá ficam até que um dia, quando nada mais restar voltamos a reabrir a caixa, pois ela será nosso único apoio, os últimos desejos restantes... mas não foi por sua impossibilidade de ser realizados que os deixamos de lado!!? ou porque simplesmente nos esqueçemos deles!!? mas então por que agora nos agarramos a eles como se fossem uma última oportunidade!!?
Em algum lugar dentro de nós ainda está escondida aquela criança que brincava com os amigos e imaginava figuras nas nuvens, a criança sonhadora e persistente... e mesmo que ela deixe de vir a cada novo dia, ainda nos guia, para quando nos sentirmos sem esperança, ela nos conforte e mostre que ainda podemos fazer a nossa utopia.
E os sonhos de criança são guardados em alguma caixa, e por lá ficam até que um dia, quando nada mais restar voltamos a reabrir a caixa, pois ela será nosso único apoio, os últimos desejos restantes... mas não foi por sua impossibilidade de ser realizados que os deixamos de lado!!? ou porque simplesmente nos esqueçemos deles!!? mas então por que agora nos agarramos a eles como se fossem uma última oportunidade!!?
Em algum lugar dentro de nós ainda está escondida aquela criança que brincava com os amigos e imaginava figuras nas nuvens, a criança sonhadora e persistente... e mesmo que ela deixe de vir a cada novo dia, ainda nos guia, para quando nos sentirmos sem esperança, ela nos conforte e mostre que ainda podemos fazer a nossa utopia.
Minha pequena Luz
Vivo conforme a minha compreensão, não importa o que digam de mim... vivo conforme a minha pequena luz. Não estou a dizer que sou egoísta, embora alguns possam vir a pensar isso de mim... não, não é isso... eu sei que minha luz é pequena, mas é toda a luz que tenho... ela não é inflexível, é simples.
Acredito que cometer erros é um ótimo meio de aprender, me movimento de acordo com minha própria compreensão, talvez cresça e me torne maduro... Posso estar errado, mas por favor permitam-me estar errado...porque é com os erros que aprendemos...
e vivo as verdades de olhos fechados... mas poucas vezes de olhos abertos para melhor vêr as verdades... sendo assim... nunca sei quando estou acordado.
Mas não é preciso aprender filosofia ou prender-se a alguma doutrina, para perceber que ficando de costas para luz... pouca coisa se vê além da própria sombra.
Acredito que cometer erros é um ótimo meio de aprender, me movimento de acordo com minha própria compreensão, talvez cresça e me torne maduro... Posso estar errado, mas por favor permitam-me estar errado...porque é com os erros que aprendemos...
e vivo as verdades de olhos fechados... mas poucas vezes de olhos abertos para melhor vêr as verdades... sendo assim... nunca sei quando estou acordado.
Mas não é preciso aprender filosofia ou prender-se a alguma doutrina, para perceber que ficando de costas para luz... pouca coisa se vê além da própria sombra.
Giz de Luz
Pego no giz de luz e risco a escuridão. Crio o caminho!! percorrendo a tua imensidão. Ligo estrelas e cometas, desenhos explosões e tormentas...crio o espaço sideral, dando forma a teu corpo astral. Retenho a música do universo...abraço teu corpo disperso...em mil sonhos adormeço...em laços de fogo te teço, como manta colorida que em meu corpo trago vestida.
Na magia deste instante!! onde a luz se apodera das trevas, resplandeces em toda a tua glória, como divindade adorada em teu céu de muitas cores. Risco teus cabelos como se fosses desenho...traço tuas vestes que translúcidas te abraçam o corpo, num gesto que irradia a magnificência da tua aura. És mulher enamorada, deusa idolatrada que floresces...Flor de encantos silvestres.
E dos meus versos desconcertados faço magia, em frases que te escrevo...como preces que te ofereço, neste sonho encantado. Corpo perfeito e alado, que te entrego neste nosso abraço...sonho perdido em mil fados, sentidos, cantados. Ode perfeita...poema desequilibrado, que em noites de pleno cansaço, te ofereço. E neste devaneio incessante, minha alma de vianjante!! te entrego com minhas próprias mãos, como final antecipado deste texto que escrevo.
Na magia deste instante!! onde a luz se apodera das trevas, resplandeces em toda a tua glória, como divindade adorada em teu céu de muitas cores. Risco teus cabelos como se fosses desenho...traço tuas vestes que translúcidas te abraçam o corpo, num gesto que irradia a magnificência da tua aura. És mulher enamorada, deusa idolatrada que floresces...Flor de encantos silvestres.
E dos meus versos desconcertados faço magia, em frases que te escrevo...como preces que te ofereço, neste sonho encantado. Corpo perfeito e alado, que te entrego neste nosso abraço...sonho perdido em mil fados, sentidos, cantados. Ode perfeita...poema desequilibrado, que em noites de pleno cansaço, te ofereço. E neste devaneio incessante, minha alma de vianjante!! te entrego com minhas próprias mãos, como final antecipado deste texto que escrevo.
Num sopro de vento
Chamas o meu nome na escuridão do teu pranto...as lágrimas resvalam pela tua pele como cascatas em rio revolto. O mundo parece ter-te levado de volta aos tempos turbulentos de outras vidas...como se quisesse afogar a tua alma num oceano agitado pelas tormentas do passado. Na distância que nos separa escuto o teu lamento...desdobro minhas asas e lanço-me numa descida alucinante...procuro o caminho até ti, percebendo os sinais que me deixas para te encontrar.
Faço-me homem, caminho em tua direcção...espero-te num despertar de sentidos na beira da tua cama. Teu corpo agita-se ao pressentir a minha presença. Despertas num olhar suave.....de olhos inchados pela tristeza da tua alma...mas logo encontras meus olhos côr avelã segurando tua alma. Meu dedo toca tua face...digo-te "descansa, está tudo bem"...sorris-me. Lá fora um novo dia nasceu.
Na palma da minha mão faço aparecer uma bola de luz que deixo fluir para teu peito....iluminando tua pele, e num suave beijo em tua testa!! descrevo-te, neste silêncio...neste momento, as forças que fazem de ti um ser magnifico. Num outro beijo soprado!! deixo no ar o perfume que tão bem conheces, como resquícios de minha essência que por todo o sempre será também a tua. Caminho a teu lado!! homem comum e mortal...enlaço meus dedos em teus dedos, como reflexo desta humanidade de que somos feitos, mas!! depois, num sopro de vento!! me desvaneço no céu deste final de dia.
Faço-me homem, caminho em tua direcção...espero-te num despertar de sentidos na beira da tua cama. Teu corpo agita-se ao pressentir a minha presença. Despertas num olhar suave.....de olhos inchados pela tristeza da tua alma...mas logo encontras meus olhos côr avelã segurando tua alma. Meu dedo toca tua face...digo-te "descansa, está tudo bem"...sorris-me. Lá fora um novo dia nasceu.
Na palma da minha mão faço aparecer uma bola de luz que deixo fluir para teu peito....iluminando tua pele, e num suave beijo em tua testa!! descrevo-te, neste silêncio...neste momento, as forças que fazem de ti um ser magnifico. Num outro beijo soprado!! deixo no ar o perfume que tão bem conheces, como resquícios de minha essência que por todo o sempre será também a tua. Caminho a teu lado!! homem comum e mortal...enlaço meus dedos em teus dedos, como reflexo desta humanidade de que somos feitos, mas!! depois, num sopro de vento!! me desvaneço no céu deste final de dia.
Essência
Hoje sou apenas e só energia...perdi os corpos que tive algures atrás de mim. Neste instante de desprendimento, sou outra vez essência!! pura e simples....sem qualquer tipo de tempo, contra-tempo ou condicionante. O corpo tantas vezes sujeito ao espaço, à sua própria dimensão...limitado nos movimentos...espartilhado nos compromissos...deixa-se sufocar...na perpétua corrida por conseguir o equilibrio que apenas o espírito consegue alcançar.
Não adianta dizer que se é capaz...não adianta tudo tentar fazer para lá chegar...não há como não possuir ou ser possuído, como não condicionar ou ser condicionado...esta dimensão é a dona do espaço...e o tempo aqui limita-se a horas...minutos e segundos que decorrem de dias semanas e meses. Por mais que queira não sou capaz de me fazer transportar por inteiro...tenho sempre de deixar-me ficar, para trás...neste tempo, seguindo de mim apenas a luz, energia que meu espírito ilumina e se transfere de corpo em corpo até à eternidade.
Aqui e agora!! não posso, não devo, ser de outra forma...estou agarrado à terra...e a sua gravidade esmaga-me as asas...impedindo-me de voar. Mas!!...sei fazê-lo!! já te mostrei como o faço...e sempre que a realidade perde velocidade, consigo libertar-me e divagar pelo espaço/tempo ao encontro do sentido...da energia que flui em direcção a mim.
Não adianta dizer que se é capaz...não adianta tudo tentar fazer para lá chegar...não há como não possuir ou ser possuído, como não condicionar ou ser condicionado...esta dimensão é a dona do espaço...e o tempo aqui limita-se a horas...minutos e segundos que decorrem de dias semanas e meses. Por mais que queira não sou capaz de me fazer transportar por inteiro...tenho sempre de deixar-me ficar, para trás...neste tempo, seguindo de mim apenas a luz, energia que meu espírito ilumina e se transfere de corpo em corpo até à eternidade.
Aqui e agora!! não posso, não devo, ser de outra forma...estou agarrado à terra...e a sua gravidade esmaga-me as asas...impedindo-me de voar. Mas!!...sei fazê-lo!! já te mostrei como o faço...e sempre que a realidade perde velocidade, consigo libertar-me e divagar pelo espaço/tempo ao encontro do sentido...da energia que flui em direcção a mim.
Cosmos
Na ânsia de perceber o infinito deixo-me deambular por ideias e instintos, deixo o corpo questionar a gravidade, e os olhos perguntarem às estrelas os seus segredos. O astro foi e sempre será um espaço mágico, é lá que encontro a tranquilidade dos dias, quando a noite é plena de estrelas e os planetas cruzam o céu escuro para me visitarem. Ali vem marte, alaranjado...a poente, pouco acima do horizonte. Vénus!! sempre intenso logo ao cair da tarde começa a acenar-me. Júpiter!! mais distante, aparece do lado nascente...ele é o deus dos céus...imenso!! por pouco não foi estrela para disputar o brilho do sol. Vejo-me agora aqui, neste planeta azul...qual grão de areia, fragmento de pó duma estrela qualquer...viajante do cosmos nos sonhos de menino que gosta de se inventar dono do seu próprio destino.
Ciclo
Há nas caminhadas difíceis um cansaço acumulado que por vezes nos faz tremer as pernas, querer abandonar o corpo na beira dum caminho qualquer. Mas, há também nas dificuldades a tentativa de superar-se a si próprio, de acreditar que haverá a força necessária para ultrapassar mais uma curva, seguir mais uma recta até atingir os objectivos. Nestes tempos de contracção devemos agarrar-nos à nossa humildade, pensar que é no âmago que guardamos a essência do que somos, que é nela que reside a força de que necessitamos para puder ir mais além.
Não é fácil acreditar no fim do caminho quando o que vemos é um horizonte sem destino algum, mas todo o ciclo tem o seu contraciclo, e quando estamos desesperadamente mergulhados no fundo só existe um sentido, vir à superfície.
Não é fácil acreditar no fim do caminho quando o que vemos é um horizonte sem destino algum, mas todo o ciclo tem o seu contraciclo, e quando estamos desesperadamente mergulhados no fundo só existe um sentido, vir à superfície.
civilização e sabedoria
Por estes dias o mundo viaja já a uma velocidade imparável. Nas últimas duas décadas perderam-se coisas tão simples como o convívio entre vizinhos... os almoços em família a horas certas, ou os serões em conjunto, em que todos partilhavam o mesmo espaço... em que o rádio!! a televisão ou os jogos de sociedade eram motivo de união. Hoje!!... à velocidade que vamos, não nos apercebemos da solidão a que nos votamos. A disseminação de televisões por cada compartimento da casa!! as consolas nos quartos e os computadores, um para cada utilizador... afastaram o centro da união...do centro da sala para os arredores dos quartos onde supostamente só deveríamos ir dormir. A juntar a este facto!! temos mais que um carro... mais que um telefone, ou seja!! temos mais de tudo, mas muito menos tempo para estar com aqueles que amamos.
Pergunto-me se efectivamente estamos a progredir para uma nova etapa civilizacional, ou!! se por outro lado, descobrimos a forma de nos perdermos na solidão de um quarto... se deixamos de ouvir as histórias e os conselhos dos mais velhos que foram garante de milhares de anos de civilização e sabedoria.
Pergunto-me se efectivamente estamos a progredir para uma nova etapa civilizacional, ou!! se por outro lado, descobrimos a forma de nos perdermos na solidão de um quarto... se deixamos de ouvir as histórias e os conselhos dos mais velhos que foram garante de milhares de anos de civilização e sabedoria.
saudade da ausencia
Hoje entrego o corpo há chuva que o arrasta. Deixo que parta como barcaça em deriva, não quero mais sentir que estou aqui, não quero saber do pensamento que me leva. Hoje sou apenas alma rumo ao infinito, sou vento que me leva na direcção das nuvens, subo, enrolado neste silêncio, calo as letras como quem quer escrever um lamento e não consegue expressar o detalhe do sentimento. Na tempestade, afogo-me, enquanto uma parte de mim sucumbe, outra eterniza-se em todos os escritos, nas centenas de histórias, em tantos gritos
Se não voltar amanhã, é porque completei o ciclo, fechei atrás de mim a porta, submeti-me ao vácuo e as palavras morreram comigo. Sei que esse dia vai chegar, que a cada um que passa, estou mais próximo de soçobrar, por isso não estranheis, se um dia não voltar, se um dia, tudo aquilo que de mim sobrar, seja um breve soluçar e uma lágrima de saudade, envolta na voz do meu próprio silêncio.
Lá fora há uma amalgama de gente, em tarefas condicionadas pela agrura dos dias, são como água na correnteza de um rio que passa estreito pela garganta apertada da rocha, é neles que me misturo, é a eles que entrego os restos de mim, sigo na debandada, calcorreando cada pegada do que à frente de mim segue, dissolvo-me na multidão, e sou apenas mais um de entre tantos. A alma partiu, com as aves migratórias, seguiu outros destinos, calou as suas histórias, mas para sempre há-de ficar o silêncio da saudade.
Se não voltar amanhã, é porque completei o ciclo, fechei atrás de mim a porta, submeti-me ao vácuo e as palavras morreram comigo. Sei que esse dia vai chegar, que a cada um que passa, estou mais próximo de soçobrar, por isso não estranheis, se um dia não voltar, se um dia, tudo aquilo que de mim sobrar, seja um breve soluçar e uma lágrima de saudade, envolta na voz do meu próprio silêncio.
Lá fora há uma amalgama de gente, em tarefas condicionadas pela agrura dos dias, são como água na correnteza de um rio que passa estreito pela garganta apertada da rocha, é neles que me misturo, é a eles que entrego os restos de mim, sigo na debandada, calcorreando cada pegada do que à frente de mim segue, dissolvo-me na multidão, e sou apenas mais um de entre tantos. A alma partiu, com as aves migratórias, seguiu outros destinos, calou as suas histórias, mas para sempre há-de ficar o silêncio da saudade.
Normandia
Hoje desperto no silêncio da madrugada...acordo o corpo, que a essencia já vela a muito. Escuto o som do mundo que gira lentamente sobre si mesmo...escuto o Sol que rasga a noite em pequenos riscos de luz. E neste murmuro!! vejo chegar o dia...num pequeno sussurro que ilumina o brilho do meu olhar. Escuto o ranger da madeira sobre meus pés descalços enquanto caminho...vou em direcção à janela!! olhar a neve que lá fora se acumula em mantas suaves de branco imaculado.
Daqui vejo as árvores salpicada de branco...as águas frias do lago agitam-se em pequenas vagas empurradas pelos ventos gelados. Escuto o crepitar da lareira que atrás de mim queima os restos da fogueira da última noite. O corpo reclama do frio que a pele lhe anuncia, arrepiando-se. Com os sentidos despertos!! escuto cada pedaço de silêncio quebrado...num detalhe ínfimo de um mundo escondido a que quase nunca prestamos atenção.
Escuto o expirar inpirar da minha respiração, lançando no ar uma pequena nuvem de vapor que embacia os vidros à minha frente. Inspiro a aragem fria desta manhã, rodeado de ausências, recolhendo em mim cada detalhe que escuto...percebendo um outro mundo escondido nos ruídos do quotidiano. Solto os dedos, que na saudade dos desejos!! escrevem na vidraça da janela palavras que soluçam na fricção dos dedos sobre o vidro.
A neve cai lá fora, como lágrimas de ausência abraçadas em ventos de tempestade que se precipitam sobre este lugar encantado. Escudo o murmúrio que carrega ao tocar o chão a meus pés.
Daqui vejo as árvores salpicada de branco...as águas frias do lago agitam-se em pequenas vagas empurradas pelos ventos gelados. Escuto o crepitar da lareira que atrás de mim queima os restos da fogueira da última noite. O corpo reclama do frio que a pele lhe anuncia, arrepiando-se. Com os sentidos despertos!! escuto cada pedaço de silêncio quebrado...num detalhe ínfimo de um mundo escondido a que quase nunca prestamos atenção.
Escuto o expirar inpirar da minha respiração, lançando no ar uma pequena nuvem de vapor que embacia os vidros à minha frente. Inspiro a aragem fria desta manhã, rodeado de ausências, recolhendo em mim cada detalhe que escuto...percebendo um outro mundo escondido nos ruídos do quotidiano. Solto os dedos, que na saudade dos desejos!! escrevem na vidraça da janela palavras que soluçam na fricção dos dedos sobre o vidro.
A neve cai lá fora, como lágrimas de ausência abraçadas em ventos de tempestade que se precipitam sobre este lugar encantado. Escudo o murmúrio que carrega ao tocar o chão a meus pés.
Alvorada
Deslizo as cores na tela despida, como dedos que se arrastam, marcas indeléveis da tua pele...escuto o som das fibras que cedem passagem ao carvão!! mãos em teu corpo se deposita na imaculada brancura duma folha de papel. Sinto os sulcos dos entrançados que seguram as tintas, como suaves curvas da tua pele. Falo ao silêncio desta noite!! que as velas iluminam num constante agitar de sombras.
De olhos fechados percebo, cada detalhe de ti...que em meu corpo se veste de sentidos...e dos perfumes que exalam a ternura do teu ser...construo-te com a dança de meus dedos sobre esta tela branca. Na densidade deste espaço nosso!! sopro brisas de ventos quentes, e condenso no vidro da janela uma imagem de teu rosto...em mágicas formas preencho!! construo tudo o que sinto...percepção daquilo que és...e em meus braços te tomo!! como obra terminada de um mestre desconhecido.
Quando teu corpo chega!! já tua alma te espera recostada em meus braços, onde cansada te vens aninhar. Esta fusão entre o físico e o espírito!! é magia de alquimista que em sonhos te cria. Abres os olhos...e no esplendor do seu brilho, há um mundo de sentidos que só nos dois entendemos. E ali ficamos...amando-nos no silêncio de uma valsa à espera duma nova alvorada.
De olhos fechados percebo, cada detalhe de ti...que em meu corpo se veste de sentidos...e dos perfumes que exalam a ternura do teu ser...construo-te com a dança de meus dedos sobre esta tela branca. Na densidade deste espaço nosso!! sopro brisas de ventos quentes, e condenso no vidro da janela uma imagem de teu rosto...em mágicas formas preencho!! construo tudo o que sinto...percepção daquilo que és...e em meus braços te tomo!! como obra terminada de um mestre desconhecido.
Quando teu corpo chega!! já tua alma te espera recostada em meus braços, onde cansada te vens aninhar. Esta fusão entre o físico e o espírito!! é magia de alquimista que em sonhos te cria. Abres os olhos...e no esplendor do seu brilho, há um mundo de sentidos que só nos dois entendemos. E ali ficamos...amando-nos no silêncio de uma valsa à espera duma nova alvorada.
Viagem celeste
Meu corpo feito de centelhas gira em turbilhão de luz em redor do teu. Sou o ar que te abraça...a água que te escorre pelo rosto!! resvalando nos sentidos de tua pele. Sou o mel que adoça teus lábios...o céu que perscrutas com astrolábios. Sou o silêncio...o perfume que teu corpo exala. Sou rosa, cujas pétalas em teu colo repousam...sentidos que tua alma abraçam. Sou o fogo que sem nenhuma chama te aquece, a ternura que em teu olhar amanhece.
Envoltos nos corpos um do outro!! somos espiral de amor, que em contornos suaves se dissolve em nosso ser. Somos a letra de tantas músicas...a melodia de tantas canções...somos lume!! quimeras e paixões. Amantes esquecidos num esquina do tempo...gotas de chuva que em oceano se fundem. Um momento em nós é um toque de eternidade que sublima a existência...um segundo é em toda a sua extensão um imenso coração que se abre às loucuras da paixão.
E quando o dia nos ilumina!!...percebemos os contornos da realidade que gira lá em baixo...num planeta distante. Sentimos a vontade de ficar, sabendo que temos de regressar...tomar posse de nossos corpos que jazem abraçados um no outro. A vida reclama-nos...o sono termina com suave despertar...um beijo um olhar. No ar!!...paira aquele secreto perfume que remanesce desta viagem celeste...e onde agora em corpos nos voltamos encontrar.
Envoltos nos corpos um do outro!! somos espiral de amor, que em contornos suaves se dissolve em nosso ser. Somos a letra de tantas músicas...a melodia de tantas canções...somos lume!! quimeras e paixões. Amantes esquecidos num esquina do tempo...gotas de chuva que em oceano se fundem. Um momento em nós é um toque de eternidade que sublima a existência...um segundo é em toda a sua extensão um imenso coração que se abre às loucuras da paixão.
E quando o dia nos ilumina!!...percebemos os contornos da realidade que gira lá em baixo...num planeta distante. Sentimos a vontade de ficar, sabendo que temos de regressar...tomar posse de nossos corpos que jazem abraçados um no outro. A vida reclama-nos...o sono termina com suave despertar...um beijo um olhar. No ar!!...paira aquele secreto perfume que remanesce desta viagem celeste...e onde agora em corpos nos voltamos encontrar.
Encontro das almas, entrega dos corpos
sussurro trémulo da tua voz atinge o meu corpo como uma vaga de mar...estremeço como se fosse uma palmeira em praia perdida. As tuas mãos!! são minhas...por elas desço ao delírio dos teus sentidos...toco a tua pele!! o silêncio deixou-se agitar pelos sons dos corpos que oscilam em frenesim. Descubro no teu corpo uma obra de arte...uma escultura que fazes com teus dedos...os meus olhos são a brisa que te roça o corpo despido e molda cada curva...ausência de rectas por onde perco todos os meus desejos. Os lençóis são velas acesas!! são pedaços de peles por nós despidas...são gritos amarrotados pelos próprios sentidos!! onde em ti me deixo perder. Nos braços do fogo!! ardemos suavemente num lume cada vez menos brando...num murmúrio cada vez menos calado!! na explosão dum momento que sabemos em nós eterno.
Amor
Na essência da alma descobrimos a profundidade dum amor incomensurável. Neste lago etéreo de sentidos fazemos a nossa dimensão desmedida, expandindo-nos como estrelas em fim de vida. O brilho dos nossos voláteis corpos inflama-se e ardemos, na suavidade duma chama azul de amor. Não somos mais que as crianças que brincámos por entre as flores. Não somos mais que os adolescentes que falam de amores, hoje somos frutos maduros, duma árvore à muito plantada...somos muito mais que um simples rajada, somos vento constante que a alma acalenta...que a esperança espreita e espera, pelo momento em que o amor nos toca, com as mãos dos corpos que vestimos...com tudo aquilo que sabemos, sentimos...neste dia iluminado pelo Sol...e deixo a minha alma voar.
Fragrâncias
Da natureza nascem as fragrâncias que perfumam o Universo da magia...das águas frescas das florestas nasce o corpo que se senta sobre as rochas molhadas pelo orvalho da manhã...das árvores ancestrais nascem os sons que se propagam pela atmosfera...sente-se o perfume duma terra antiga...nesta clareira escuto na pele o som do infinito tempo!! revejo no fundo do olhar as memórias de tempos passados...contemplo do alto do o futuro que se aproxima com o nascer de um sol ardente que queima o azul do céu.
A alma carrega o corpo que flutua acima das águas calmas deste rio que lentamente se arrasta para o mar!! como serpente que se contorce entre as planuras e as montanhas.........a brisa carrega o ar fresco deste inverno que anuncia a sua chegada na tempestade distante.....o trovão relembra que o raio acabou de cortar as nuvens em direcção ao chão.
É aqui que nascem as letras que escrevo...é aqui que alimento a alma para matar a sede da saudade........é na magia da natureza que o corpo se renova e o espírito voa como águia em céu aberto...sou como um pássaro em vou picado...um peixe em rápidos...ou tão somente um pequeno esquilo na árvore pendurado...uma folha de feto!! ou a gota de água que do céu me desprendo.
Sou o silêncio que a noite afaga...um instante...um momento!! em que teus olhos despertam e me vêem no firmamento.
A alma carrega o corpo que flutua acima das águas calmas deste rio que lentamente se arrasta para o mar!! como serpente que se contorce entre as planuras e as montanhas.........a brisa carrega o ar fresco deste inverno que anuncia a sua chegada na tempestade distante.....o trovão relembra que o raio acabou de cortar as nuvens em direcção ao chão.
É aqui que nascem as letras que escrevo...é aqui que alimento a alma para matar a sede da saudade........é na magia da natureza que o corpo se renova e o espírito voa como águia em céu aberto...sou como um pássaro em vou picado...um peixe em rápidos...ou tão somente um pequeno esquilo na árvore pendurado...uma folha de feto!! ou a gota de água que do céu me desprendo.
Sou o silêncio que a noite afaga...um instante...um momento!! em que teus olhos despertam e me vêem no firmamento.
Essência
Para além dos limites do meramente real!!...quotidiano rotineiro!! há um mundo fluido de energias a que me entrego. Nesse "mar" mergulho a alma...nesse éter!! filtro os sentidos...dispo o corpo e envergo o espírito. Os sons propagam-se nas nuvens ondulantes do incenso já queimado...oscilando entre as melodias que prolongam a minha capacidade de me expandir...de preencher cada detalhe do vazio, para onda deste fluido.
Na infância dos sentidos!! tudo é agitado...acelerado!! numa constante ebulição...como rio apertado entre margens, em quedas de cascatas. Depois!! refinamos os gostos e descobrimos "prazeres" degustamos emoções e aprendemos a ler...em cada momento!! as mensagens que cada um deles nos aporta. Atingir a fluidez, é um caminho constante em direcções ambíguas que parecem não nos levar a lado nenhum...mas!! é preciso deduzir a essência...perceber que o fundamental de nós é alma...é energia que escorre e transborda das cascatas do corpo. Tudo o resto são adjectivos...mas é no verbo que descobrimos os fundamentos daquilo que realmente somos. Por isso não temo a palavra!! pois é dela minha alma.
Na infância dos sentidos!! tudo é agitado...acelerado!! numa constante ebulição...como rio apertado entre margens, em quedas de cascatas. Depois!! refinamos os gostos e descobrimos "prazeres" degustamos emoções e aprendemos a ler...em cada momento!! as mensagens que cada um deles nos aporta. Atingir a fluidez, é um caminho constante em direcções ambíguas que parecem não nos levar a lado nenhum...mas!! é preciso deduzir a essência...perceber que o fundamental de nós é alma...é energia que escorre e transborda das cascatas do corpo. Tudo o resto são adjectivos...mas é no verbo que descobrimos os fundamentos daquilo que realmente somos. Por isso não temo a palavra!! pois é dela minha alma.
(republicação) um Anjo a viver uma vida terrena
Tudo o que se inicia tem um dia um fim. Mesmo para nós, ditos imortais, nós que permanecemos para além da idade para que fomos construídos. Porém, quão grande é a dor que nos consome, quando os vimos partir muito antes do previsto, quando estamos deitados à sua beira, apertados nos seus braços...e sentimos que o último suspiro se esvai levado pela devoradora do tempo, aquela que dilacera o corpo e deixa somente a alma extenuada. Assim foi com uma criança Pequenina. Durante a noite, trajado no seu vestido de anjo, o espírito abandonou o corpo onde habitara durante tão poucos anos.........senti quando o invólucro que me apertava esfriou...e abri os olhos sem pálpebras para fitar o tecto gretado, com os meus pequenos olhos em forma de pérola. E vi-a, um espectro esguio de olhar incompreendido, tão pequeno como outrora fora. Não, ela não percebia o que acontecera...mas o meu inato sabia-o, nascera para o compreender...pois todos nós nascíamos para perder aqueles que amávamos...porém, não assim.
Saí de entre os braços mortos que me abraçavam e trepei pela almofada...estendendo os braços pequenos e sem dedos para o espírito. “Vem a mim, regressa e vive...não voes para as distâncias desconhecidas do ermo mundo dos céus, não para já...Pequenina!! Volta...os teus pais adoran-te”.
Notei o espanto que se espalhou na sua face translúcida. Eu acabara de fazer o que ela sempre ansiara...algo que estava proibido de fazer...por todas as Leis que me mantinham vivo. Uma pressão súbita apertou-me o peito...esmagando-me o coração...mas não deixei de lhe estender os braços, de a chamar a mim...“Regressa e volta a rir e a chorar, volta a perguntar o porquê das coisas”...e ela estendeu ambas as mãos de dedos pequenos para mim...tentando agarrar-me, mas sem ser capaz de fazê-lo...quando o seu corpo incorpóreo passou através do meu, pude constatar o quão frio e líquido parecia...lembrava-me as vezes em que a progenitora da minha Pequenina que eu protegia sofria sem aquele pequenino ser se eu deixasse sua alma partir para o imaterial...“não...antes tens de voltar para ali”, indiquei com o meu braço azul.
Ela olhou para o corpo e acenou negativamente...não queria regressar...a voz da minha Pequenina chegou até mim “É triste, estou sozinha”...eu com voz meiga e sorriso celestial respondi “Não...não estás, eu estou contigo, vou sempre estar, como sempre estive...e os teus pais te adoram”...ela fitou-me por uns momentos, pensando nas palavras que escutara...e, por fim, sorriu...“Sim, estiveste”, constatou o seu espírito.
E, sem esperar por autorização, desceu de volta ao corpo...abeirei-me da face dela...tocando-lhe com o tecido que me cobria...quanto ao meu interior, estava a ser percorrido por sucessivos laivos de dor não demonstrada, mas aguardei até ver o que desejava. As pálpebras da Pequenina estremeceram e o seu rosto ganhou nova cor...os olhos abriram-se, revelando a íris clara...pontilhada de estrelas douradas. A minha menina que protegia voltara a ter vida...quando ela mexeu os braços para me agarrar, senti que algo se rompia no meu inato e soltei um grito mudo...o meu resignio fora quebrado, uma humana viva vira-me vivo...eu, uma simples alma de anjo . Não mais a visão humana contemplaria o meu corpo mexer-se...todos tínhamos uma oportunidade e eu gastara a minha, pela minha Pequenina que protegia. Ainda escutei a sua vozinha chamar por mim, mas a resposta extinguiu-se antes que pudesse pronunciá-la...agora sou uma simples alma de anjo num corpo material, organico........Mas!! a minha menina vive...
Saí de entre os braços mortos que me abraçavam e trepei pela almofada...estendendo os braços pequenos e sem dedos para o espírito. “Vem a mim, regressa e vive...não voes para as distâncias desconhecidas do ermo mundo dos céus, não para já...Pequenina!! Volta...os teus pais adoran-te”.
Notei o espanto que se espalhou na sua face translúcida. Eu acabara de fazer o que ela sempre ansiara...algo que estava proibido de fazer...por todas as Leis que me mantinham vivo. Uma pressão súbita apertou-me o peito...esmagando-me o coração...mas não deixei de lhe estender os braços, de a chamar a mim...“Regressa e volta a rir e a chorar, volta a perguntar o porquê das coisas”...e ela estendeu ambas as mãos de dedos pequenos para mim...tentando agarrar-me, mas sem ser capaz de fazê-lo...quando o seu corpo incorpóreo passou através do meu, pude constatar o quão frio e líquido parecia...lembrava-me as vezes em que a progenitora da minha Pequenina que eu protegia sofria sem aquele pequenino ser se eu deixasse sua alma partir para o imaterial...“não...antes tens de voltar para ali”, indiquei com o meu braço azul.
Ela olhou para o corpo e acenou negativamente...não queria regressar...a voz da minha Pequenina chegou até mim “É triste, estou sozinha”...eu com voz meiga e sorriso celestial respondi “Não...não estás, eu estou contigo, vou sempre estar, como sempre estive...e os teus pais te adoram”...ela fitou-me por uns momentos, pensando nas palavras que escutara...e, por fim, sorriu...“Sim, estiveste”, constatou o seu espírito.
E, sem esperar por autorização, desceu de volta ao corpo...abeirei-me da face dela...tocando-lhe com o tecido que me cobria...quanto ao meu interior, estava a ser percorrido por sucessivos laivos de dor não demonstrada, mas aguardei até ver o que desejava. As pálpebras da Pequenina estremeceram e o seu rosto ganhou nova cor...os olhos abriram-se, revelando a íris clara...pontilhada de estrelas douradas. A minha menina que protegia voltara a ter vida...quando ela mexeu os braços para me agarrar, senti que algo se rompia no meu inato e soltei um grito mudo...o meu resignio fora quebrado, uma humana viva vira-me vivo...eu, uma simples alma de anjo . Não mais a visão humana contemplaria o meu corpo mexer-se...todos tínhamos uma oportunidade e eu gastara a minha, pela minha Pequenina que protegia. Ainda escutei a sua vozinha chamar por mim, mas a resposta extinguiu-se antes que pudesse pronunciá-la...agora sou uma simples alma de anjo num corpo material, organico........Mas!! a minha menina vive...
lanterna do Coração
Cada ano ha um passaro que vem de longe...desce dos ceus!! vem descalço pelos degraus do corrimao da vida. De olhos vendados...lanterna do Coração na mão!! procura pontos de luz no seio da escuridao. Muitos de "nós" vivem as escuras...apagados perante a ilusao das lanternas que outros erguem sem sentido...sendo mais altas que as que o passaro traz na mão...até onde iluminarão estes postes que parecem tocar o ceu!!?...mil enganos, vil ilusao...pobre da vida dos que se acoitam com a luz que outros colocaram, esquecendo a luz do coração que poucos carregam ainda na mao!! e vagamente como num sonho!! doce recordação!! escutam dizer "e partem pessoas que foram filhos afectuosos".
Ate quando vivera o "homem" da doce recordação!! esquecendo que a lanterna que mais ilumina...a mais alta é a do coração que traz sempre na mão.
Um dia quando avistares no céu a mais pura luz e eu já nao mais existir neste corpo!! lembra-te que os filhos afectuosos não partem nunca...são pessoas que ficam por cá...anjos que se servem de candeias na mão para te guiar na terra...alguns visitar-te-ão sob a forma de passaro...outros não...mas!! todos os que se deixaram tocar pelo bem...de beleza e doçura te rodearão.
Ate quando vivera o "homem" da doce recordação!! esquecendo que a lanterna que mais ilumina...a mais alta é a do coração que traz sempre na mão.
Um dia quando avistares no céu a mais pura luz e eu já nao mais existir neste corpo!! lembra-te que os filhos afectuosos não partem nunca...são pessoas que ficam por cá...anjos que se servem de candeias na mão para te guiar na terra...alguns visitar-te-ão sob a forma de passaro...outros não...mas!! todos os que se deixaram tocar pelo bem...de beleza e doçura te rodearão.
lembrar daquilo que somos
Passam os tempos.. passam as vidas...passa, em redor e mim, as existências mais simbióticas dos momentos divinos...se certas músicas falassem, se certos sons transmitissem as verdades mais escondidas...os rumores mais perfeitos, mais secretos...aqueles momentos que nos escapam dos dedos, docemente, sem pressa...tempos que se não perdem no coração da alma... que adormecem, suavemente nos nossos sonhos...tudo a vida nos dá sempre alguma inspiração ou sentimentos que brotam do nada...dependendo da alma, dependendo da forma pessoa ser o ser.
Cada um reflete em si duma forma diferente o que o mundo à sua volta lhe transmite...tempos que ficam gravados no coração e na alma...e que para sempre habitam em nós...tempos em momentos guardados...tempos que nos constroi...tempos que nos lembram daquilo que somos, mas também daquilo que fomos...que a mente esteja alerta o suficiente para que nada nos passe ao lado...e cada pequeno momento possa servir como mais um pequeno grão de riqueza, e nos faça crescer mais um pouco...
Cada um reflete em si duma forma diferente o que o mundo à sua volta lhe transmite...tempos que ficam gravados no coração e na alma...e que para sempre habitam em nós...tempos em momentos guardados...tempos que nos constroi...tempos que nos lembram daquilo que somos, mas também daquilo que fomos...que a mente esteja alerta o suficiente para que nada nos passe ao lado...e cada pequeno momento possa servir como mais um pequeno grão de riqueza, e nos faça crescer mais um pouco...
Aprender
Todos nós pertencemos a um lugar inseguro...todos nós vivemos sob ameaças constantes de cataclismos...guerras e outras catástrofes. Mas a maior ameaça é a que vem de nós mesmos e dos nossos semelhantes...é essa ameaça que nos rouba os afectos e nos torna vacilantes em percursos naturais que faz em voo rasante!! sinais que nos marcam...que nos destroem ou que nos constroem umas vezes sensíveis outras de granito.
Cheguei aqui e parei...cheguei aqui e sorri...sorri com muita força...pois sei que aqui sou eu...pois sei que sou eu...eu sou...
Aqui paro e escuto...e sei que escuto o que eu gosto
E sinto o carinho que me cerca
E sei que é um querer de verdade...porque aqui...eu estou...eu fico...eu sou...
E quando a amizade é de verdade...eu cresço e fico muito maior...e por isso...que eu sou "pequeno"...mas muitas vezes...me sinto grande por estar a aprender...
Cheguei aqui e parei...cheguei aqui e sorri...sorri com muita força...pois sei que aqui sou eu...pois sei que sou eu...eu sou...
Aqui paro e escuto...e sei que escuto o que eu gosto
E sinto o carinho que me cerca
E sei que é um querer de verdade...porque aqui...eu estou...eu fico...eu sou...
E quando a amizade é de verdade...eu cresço e fico muito maior...e por isso...que eu sou "pequeno"...mas muitas vezes...me sinto grande por estar a aprender...
Escolhas
Na vida não existe uma fórmula que simplifique ou facilite as coisas...nem um “mapa do destino” que mostre os caminhos certos que devemos seguir...nem tudo é do jeito que queremos...nem sempre as pessoas correspondem às nossas expectativas...nem tudo que parece certo pode realmente ser.
Com toda essa complicação que é a vida!! muitas vezes passamos a não ter certeza de nada...não termos certeza do nosso passado...pois às vezes não nos lembramos de termos feito aquilo que dizem. Não temos certeza do presente!! porque nem tudo é aquilo que vemos...e não temos certeza!! muito menos do nosso futuro...pois ele não está em nossas mãos.
E com tanta incerteza nos sentimos perdidos...sem rumo...sem saber o que fazer ou para onde ir...e na maioria das vezes!! o medo de errar acaba por nos impedir de arriscar...e acabamos por ficar estagnados...parados no mesmo lugar...e a nossa vida não se movimenta...ela para de acontecer.
Porque a vida é feita de escolhas...erros e acertos fazem parte dela...são eles que nos ensinam o caminho certo de seguir...não existem mapas...não existem fórmulas...nós vamos nos arriscando e construindo nosso destino. Não devemos ter medo de não fazer a escolha certa...pois é errar que aprendemos as maiores lições de nossas vidas...e o erro só é erro se não aprendermos com ele.
E sem medo de arriscar...sem medo de viver...nós vamos fazendo nossas escolhas!!...pois somos nós que fazemos nossas escolhas...e são nossas escolhas que fazem o que nós somos.
Arrisca...
Com toda essa complicação que é a vida!! muitas vezes passamos a não ter certeza de nada...não termos certeza do nosso passado...pois às vezes não nos lembramos de termos feito aquilo que dizem. Não temos certeza do presente!! porque nem tudo é aquilo que vemos...e não temos certeza!! muito menos do nosso futuro...pois ele não está em nossas mãos.
E com tanta incerteza nos sentimos perdidos...sem rumo...sem saber o que fazer ou para onde ir...e na maioria das vezes!! o medo de errar acaba por nos impedir de arriscar...e acabamos por ficar estagnados...parados no mesmo lugar...e a nossa vida não se movimenta...ela para de acontecer.
Porque a vida é feita de escolhas...erros e acertos fazem parte dela...são eles que nos ensinam o caminho certo de seguir...não existem mapas...não existem fórmulas...nós vamos nos arriscando e construindo nosso destino. Não devemos ter medo de não fazer a escolha certa...pois é errar que aprendemos as maiores lições de nossas vidas...e o erro só é erro se não aprendermos com ele.
E sem medo de arriscar...sem medo de viver...nós vamos fazendo nossas escolhas!!...pois somos nós que fazemos nossas escolhas...e são nossas escolhas que fazem o que nós somos.
Arrisca...
Partida...
caminho lentamente sobre cada página...sentindo-me com o corpo cansado!!...a alma!! esta tenta conduzir-me. Procuro no escuro a luz de um dia qualquer...desejo que a noite chegue e que traga a partida que teima em se esconder. Demorado é cada segundo que carrega o tempo atrás de mim...como se de uma corrente pesada que me arrasta e me prende!! cortando-me o corpo...despedaçando-me o espírito como um tormento.
Entre o nevoeiro!! descubro-me...vejo a minha essecia na face brilhante da lua...imagino o que está para lá do universo...tento adivinhar o que estará por vir. Inclino-me sobre as palavras!! tentando perceber o sinal que fica quando caminho...em cada passo meu neste vazio.
Quero adivinhar por entre as pedras o caminho...quero contornar os obstáculos as dificuldades que o destino me coloca!! de forma a não encalhar...não magoar. Afasto!! todas as pedras afiadas, não quero desistir desta caminhada...e sei que terei força suficiente para avançar...mas tenho este corpo cansado e mutilado pelas agruras da vida...minha alma tem saudades de "casa"!! local onde todas as noites volta.
Minha missão de as almas luz dar!! ao fim está a chegar!! mas por uns tempos!! terei de "partir" este corpo abandonar...para em outros tempos num outro corpo voltar...e minha missão/evolução continuar.
Não fiques triste!!...eu irei voltar...para de novo te iluminar...te encontrar...como sempre te encontrei.
Entrego a "partida" entre mãos ao destino...deixando que ela chegue...deixo a alma esperar, na beira deste corpo cheio de energia!! mas ja cansado, a hora da "partida" em breve chegar.
Entre o nevoeiro!! descubro-me...vejo a minha essecia na face brilhante da lua...imagino o que está para lá do universo...tento adivinhar o que estará por vir. Inclino-me sobre as palavras!! tentando perceber o sinal que fica quando caminho...em cada passo meu neste vazio.
Quero adivinhar por entre as pedras o caminho...quero contornar os obstáculos as dificuldades que o destino me coloca!! de forma a não encalhar...não magoar. Afasto!! todas as pedras afiadas, não quero desistir desta caminhada...e sei que terei força suficiente para avançar...mas tenho este corpo cansado e mutilado pelas agruras da vida...minha alma tem saudades de "casa"!! local onde todas as noites volta.
Minha missão de as almas luz dar!! ao fim está a chegar!! mas por uns tempos!! terei de "partir" este corpo abandonar...para em outros tempos num outro corpo voltar...e minha missão/evolução continuar.
Não fiques triste!!...eu irei voltar...para de novo te iluminar...te encontrar...como sempre te encontrei.
Entrego a "partida" entre mãos ao destino...deixando que ela chegue...deixo a alma esperar, na beira deste corpo cheio de energia!! mas ja cansado, a hora da "partida" em breve chegar.
jamais pelo sono vencida/o
Escoras na amotinada verdade...na sombra que projectas no calcar da terra...no querer do teu coração...no suster do grito que ecoa em cada fibra da tua paixão!! tremida amálgama é aquela!! ou aquele que aparou cada pena da tua asa sem prudência...que abandonou a tua alma na íntima carência...na aleivosia de uma menina/o que mais não quis senão voar no dorso da fantasia. Caminhas no vil ruído da nua parede...no extenso basalto que reflecte a essência da tua ferida alma...nas pedras amontoadas sem conexão...assim te sentes!! abandonada/o na sórdida calma...no voraz desamparo da tua incendiada escuridão. Escuta!! escuta o espírito das pedras!!...também elas são folha caída da ramagem da vida...saibas, que o amor espera no vento...na fruta colhida na certeza de cada tempo...todos somos viajantes de "olhar vendado"...figura tecida pelo cordão do destino...sino que ressoa na imprevisão do seu balanço...pêndulo de um pulso desmaiado...febre que vacila na noz!! num peito que sofre em remanso. És cicatriz em fuga...estátua de uma lágrima tua...alma que sulca o perdido...que desafia o ocaso!! mar...chuva e luar...és sol da manhã!! inquietude à beira da loucura ficar...maresia!!...fogo!!...chama acesa da vida para a mágoa afagar. Desobedeces aos mandamentos da paixão!! onde fias e bordas o avesso da razão...conquistas a luz do azul infinito...o segredo que adensa no contorno trilhado pelas pedras...no pão que alimenta o teu corpo-alma e se deita nas madeiras do sol...num lençol de amarga água...manto de temperada mágoa. Foges da vida mas!! não do pensamento...da sensação que padece na estátua que te cobre de sofrimento. As pedras não sabem quem és!!...mas segredam-me...que és eterna!! que amanhã soltar-te-ás dessa tristeza incrustada...és pertença do sonho...divina/o alma jamais esquecida!! jamais ao abandono largada, jamais pelo sono vencida/o.
Desenhar a lapis de carvão
Teu corpo é como folha branca...um livro inteiro por escrever. Tua alma espera que os meus dedos sejam o lápis que desenha o corpo!! como formulas mágicas...ancestrais ícones que escondem em ti os segredos da vida!! guardados na alma pura que transportas dentro do corpo. O teu corpo é luz...verso duma canção por escrever...ou simples letra!! palavra alada que percorre as páginas...desenhando os traços de um rosto que se esconde em teus cabelos.
Debruço-me sobre ti!! abrindo a mente...deixando fluir a alma...os sentidos espalham-se sobre as letras que se escrevem sozinhas!! como se o papel já as soubesse de cor...e nasces ali!!...imaginada...por entre uma amalgama de sensações. Eu!! anjo que murmura em silêncio as palavras...o homem que te busca através dos tempos!! juntando cada pedaço teu em um só corpo...um só espírito que caminha através da luz!! quebrando as trevas que o escondiam.
Sinto a tua mão que salta do papel para acariciar meu rosto exausto...vejo pela primeira vez em muitos séculos o teu olhar fixar-se no meu...e o teu corpo emergir como se saísses de um lago de águas calmas. O teu abraço...recebeu o meu corpo que se sentiu o teu como se acabasse de chegar a "casa".
Debruço-me sobre ti!! abrindo a mente...deixando fluir a alma...os sentidos espalham-se sobre as letras que se escrevem sozinhas!! como se o papel já as soubesse de cor...e nasces ali!!...imaginada...por entre uma amalgama de sensações. Eu!! anjo que murmura em silêncio as palavras...o homem que te busca através dos tempos!! juntando cada pedaço teu em um só corpo...um só espírito que caminha através da luz!! quebrando as trevas que o escondiam.
Sinto a tua mão que salta do papel para acariciar meu rosto exausto...vejo pela primeira vez em muitos séculos o teu olhar fixar-se no meu...e o teu corpo emergir como se saísses de um lago de águas calmas. O teu abraço...recebeu o meu corpo que se sentiu o teu como se acabasse de chegar a "casa".
recordação de um futuro
Traço sobre o ar o arco de um corpo por inventar...espero que a brisa lhe confira dimensão...que a luz lhe entregue a forma...dou a essência dos sons entre sílabas de ternura...bebo o sal da vida que soltas em lágrimas de saudade...colho todos os elementos para te reviver!! para animar teu rosto com os sonhos e quimeras que inventámos.
Dos lábios solto as palavras que te tornam palpável...e ali mesmo!! existes. Trouxe-te de tempos imemoráveis fazendo-te presente entre as frases que os dedos soltam sobre a folha nua duma brancura imaculada...energia que invento!! ou simples alucinação.
Deslizo sobre os acordes desta música celestial...para segurar teu corpo...fluindo sobre este lago de águas paradas que nos serve como espelho!!...chão que não tocamos!! tangente que não ousamos quebrar.
Estiro o braço e solto dos dedos as centelhas que salpicarão o céu, numa noite estrelada. Segues-me em cada passo...em cada oscilação da alma, como se fosses eu...danço-te por entre as nuvens...entre o brilho da lua e os raios do sol. O dia segue colado com a noite...num entardecer suave!! vem a madrugada lembrar-nos que outra volta demos ao universo...o tempo!! esse suspende-se duma estrela cadente para nos ver deslizar ternamente.
Este é o presente...que como uma flor te entrego...recordação de um futuro que o passado carrega na palma da minha mão.
Dos lábios solto as palavras que te tornam palpável...e ali mesmo!! existes. Trouxe-te de tempos imemoráveis fazendo-te presente entre as frases que os dedos soltam sobre a folha nua duma brancura imaculada...energia que invento!! ou simples alucinação.
Deslizo sobre os acordes desta música celestial...para segurar teu corpo...fluindo sobre este lago de águas paradas que nos serve como espelho!!...chão que não tocamos!! tangente que não ousamos quebrar.
Estiro o braço e solto dos dedos as centelhas que salpicarão o céu, numa noite estrelada. Segues-me em cada passo...em cada oscilação da alma, como se fosses eu...danço-te por entre as nuvens...entre o brilho da lua e os raios do sol. O dia segue colado com a noite...num entardecer suave!! vem a madrugada lembrar-nos que outra volta demos ao universo...o tempo!! esse suspende-se duma estrela cadente para nos ver deslizar ternamente.
Este é o presente...que como uma flor te entrego...recordação de um futuro que o passado carrega na palma da minha mão.
Vive o momento
Vou sair por aí...mundo fora.
Dá-me a mão e vem comigo percorrer os caminhos da vida.
Vamos caminhar lado a lado pelas pedras da calçada, pela areia humida que nos congela os pés, pela relva fresca, acabada de ser cortada...
Vamos sentar-nos ali naquela pedra junto ao rio...
Já viste!!? o rio é como a vida...corre... passa e não volta atrás.
Sente a brisa que nos toca.
Vês o sol ? O sol que nos queima a face e aquece o corpo... que lindo, não tarda e vai se pôr... vai...e não volta... pelo menos hoje... leva com ele as nuvens e dá lugar ás estrelas.
Ouves os grilos!!? e as cigarras !!? sentes o perfume das arvores em flôr!!?
Vive o momento, pois este momento é como o rio....passa....e não volta.
Dá-me a mão e vem comigo percorrer os caminhos da vida.
Vamos caminhar lado a lado pelas pedras da calçada, pela areia humida que nos congela os pés, pela relva fresca, acabada de ser cortada...
Vamos sentar-nos ali naquela pedra junto ao rio...
Já viste!!? o rio é como a vida...corre... passa e não volta atrás.
Sente a brisa que nos toca.
Vês o sol ? O sol que nos queima a face e aquece o corpo... que lindo, não tarda e vai se pôr... vai...e não volta... pelo menos hoje... leva com ele as nuvens e dá lugar ás estrelas.
Ouves os grilos!!? e as cigarras !!? sentes o perfume das arvores em flôr!!?
Vive o momento, pois este momento é como o rio....passa....e não volta.
Eternização da tua alma
Viajo ao teu encontro!!...quieto num canto fico observando a tua vida!! como espectador dum momento...tu não percebes a minha presença...não sentes a minha aura flutuar sobre o teu espírito...gostava de despertar os teus sentidos!! de acordar o teu espírito para a percepção destas dimensões paralelas onde outros mundo tão diversos, caminham...gostaria que sentisses quando chego...quando parto e quando te ofereço em ramos, rosas vermelhas...gostaria que soubesses das minhas "batalhas"...das minhas outras histórias, de tantas vidas que se misturam numa essência só.
Mas o teu mundo é apenas um...vives fechada num corpo que apenas te permite sentir o que ele capta...encerrada nesta esfera não presentes além do teu pequeno espaço...daquilo que o olhar te permite ver...dos sentidos que as mãos te permitem tocar. Eu sou feito de energia...meu corpo é vasto como planura...minha alma é imensa numa dimensão paralela a tua...mas nem mesmo trespassando teu corpo com a minha alma!! entendes mais que um leve aroma da minha aura...questionas-te de onde virá aquele perfume suave ou aquela sensação...mas!! logo me perdes na brisa da manhã.
Visito-te durante a noite...onde velo teu corpo dormente...onde te conto histórias de batalhas e glórias...vozes que convertes em sonhos, que ofuscam os teus mais íntimos desejos que guardas fechados na tua "caixa".
Nesta espera!! aguardo a eternização da tua alma...para que de mãos dadas possamos seguir os caminhos que queremos trilhar...para que finalmente me possas olhar.
Mas o teu mundo é apenas um...vives fechada num corpo que apenas te permite sentir o que ele capta...encerrada nesta esfera não presentes além do teu pequeno espaço...daquilo que o olhar te permite ver...dos sentidos que as mãos te permitem tocar. Eu sou feito de energia...meu corpo é vasto como planura...minha alma é imensa numa dimensão paralela a tua...mas nem mesmo trespassando teu corpo com a minha alma!! entendes mais que um leve aroma da minha aura...questionas-te de onde virá aquele perfume suave ou aquela sensação...mas!! logo me perdes na brisa da manhã.
Visito-te durante a noite...onde velo teu corpo dormente...onde te conto histórias de batalhas e glórias...vozes que convertes em sonhos, que ofuscam os teus mais íntimos desejos que guardas fechados na tua "caixa".
Nesta espera!! aguardo a eternização da tua alma...para que de mãos dadas possamos seguir os caminhos que queremos trilhar...para que finalmente me possas olhar.
Esperança
Lá fora a chuva cai miudinha...como se fosse maresia que me deixa o rosto húmido!! acordando-me para o dia. Escutei-te por toda a noite...o sono foi agitado...o céu nublado fez eco do frenesim dos teus sentidos em mim. Voei!!...percorri a tormenta que assolava a terra inteira, para estar a teu lado...fui!! segurei a tua mão...afaguei os teus cabelos como brisa que entrasse pela janela...acalmei o teu espírito delirante...senti o teu coração desacelerar...o teu corpo acalmar...e voltares a dormir!! a sonhar.
Ali fiquei...tentando perceber o que estava a acontecer.
Na tua mente as imagens fluíam...perguntas...vontades que não consegues libertar. A ânsia de encontrar o que julgas não mais alcançar...a vontade de ter...para sempre a felicidade eterna que sabes existir e queres ver. Mas a realidade sustem-te a respiração!!...obriga-te a mergulhar fundo nas águas agitadas da vida...a corrente deste rio em constante sobressalto puxa-te o corpo na direcção oposta do teu desejo. Nadas...lutas...mas não consegues vencer a força que te arrasta para longe do paraíso almejado.
Eu sou teu barco...a tábua solta de um passado a que te agarras...um suspiro de alívio no meio da confusão que te envolve. E esta leve brisa!! faz-te acreditar que podes lá chegar...é um raio de esperança...um ombro amigo onde podes encostar a cabeça e chorar......um dedo macio que limpa a lágrima...que cura a ferida.
Ali fiquei...tentando perceber o que estava a acontecer.
Na tua mente as imagens fluíam...perguntas...vontades que não consegues libertar. A ânsia de encontrar o que julgas não mais alcançar...a vontade de ter...para sempre a felicidade eterna que sabes existir e queres ver. Mas a realidade sustem-te a respiração!!...obriga-te a mergulhar fundo nas águas agitadas da vida...a corrente deste rio em constante sobressalto puxa-te o corpo na direcção oposta do teu desejo. Nadas...lutas...mas não consegues vencer a força que te arrasta para longe do paraíso almejado.
Eu sou teu barco...a tábua solta de um passado a que te agarras...um suspiro de alívio no meio da confusão que te envolve. E esta leve brisa!! faz-te acreditar que podes lá chegar...é um raio de esperança...um ombro amigo onde podes encostar a cabeça e chorar......um dedo macio que limpa a lágrima...que cura a ferida.
eu igual a ti
Destruirei todas as barreiras que se coloquem à minha frente. Poderão parecer intransponíveis...mas jamais deixarei de mostrar a minha essência e lutar pelos meus ideais.
Viver atrás de uma fachada é algo que nunca conseguirei fazer.
Poderei cair muitas vezes, mas levantar-me-ei sempre e continuarei a acreditar na pessoa que sou...e não importa quantas feridas eu tenha.
Sei também que muitos(as) continuarão a olhar-me de lado...mas prefiro assim, do que um olhar de frente com sabor a falso. Não consigo lidar com falsidade.
Assim, com os meus imensos defeitos...com as minhas ideologias e esta maneira de ser, continuo a seguir o meu caminho...que muitas vezes não sei qual é, mas que não fujo dele...enfrento-o e acima de tudo, vivo-o.
E para quê querer encontrar palavras sumptuosas, quando o que quero dizer é tão simples!!?
Para quê querer o extremo da perfeição se eu mesmo estou repleto de defeitos!!?
Não...não me preocuparei em colorir os meus textos com palavras magnificas, quando eu mesmo não o sou...
Não quero mostrar o que não sou...não seria honesto nem comigo nem com quem me lê...e o mínimo que posso oferecer é a minha honestidade....simplicidade....
Não sou mais nem menos que tu...sim...sim tu que me estás a ler...sou exactamente igual...sinto...choro...penso...dou...recebo...sou odiado...sou amado...sou amigo...sou o que sou e só assim sei viver...quem me conheçe sabe o que estou a dizer.
Não sou um poço de virtudes, nada disso...tenho obviamente as minhas fraquezas como qualquer mortal...mas existem aspectos que aprecio em mim. Sim...acredito que podes estar a chamar-me egocêntrico...mas acredita, não o sou...ou serei!!? se calhar até sou...mas gosto de mim...gosto que gostem de mim...e quem gostar de mim gosta como eu sou...e gosto mesmo muito de gostar. Mas não é fácil eu gostar. Para mim o gostar tem que ser sincero, genuíno. Quando assim é, quando assim o sinto, então dou tanto de mim...e não preciso, acredita...não peço nada em troca. "Que modesto" poderás dizer...não, não sou modesto, mas aprendi ao longo da vida a contentar-me unicamente com aquilo que realmente me querem dar e no que dou. Se é muito...se é pouco...não sei, mas é o que para mim me satisfaz...o que me faz sentir...o que me faz sorrir...e acima de tudo...viver.
Mas acho que todos nós somos assim...só que por vezes imaginamos uma determinada pessoa para a ser e tentamos tudo por tudo sê-la e esquecemos-nos do que verdadeiramente somos, somos aquilo que somos e não o que idealizamos ser,podemos sim cultivar a nossa pessoa para a melhorar mas nunca torna-la artificial...acima de tudo...viver.
Viver atrás de uma fachada é algo que nunca conseguirei fazer.
Poderei cair muitas vezes, mas levantar-me-ei sempre e continuarei a acreditar na pessoa que sou...e não importa quantas feridas eu tenha.
Sei também que muitos(as) continuarão a olhar-me de lado...mas prefiro assim, do que um olhar de frente com sabor a falso. Não consigo lidar com falsidade.
Assim, com os meus imensos defeitos...com as minhas ideologias e esta maneira de ser, continuo a seguir o meu caminho...que muitas vezes não sei qual é, mas que não fujo dele...enfrento-o e acima de tudo, vivo-o.
E para quê querer encontrar palavras sumptuosas, quando o que quero dizer é tão simples!!?
Para quê querer o extremo da perfeição se eu mesmo estou repleto de defeitos!!?
Não...não me preocuparei em colorir os meus textos com palavras magnificas, quando eu mesmo não o sou...
Não quero mostrar o que não sou...não seria honesto nem comigo nem com quem me lê...e o mínimo que posso oferecer é a minha honestidade....simplicidade....
Não sou mais nem menos que tu...sim...sim tu que me estás a ler...sou exactamente igual...sinto...choro...penso...dou...recebo...sou odiado...sou amado...sou amigo...sou o que sou e só assim sei viver...quem me conheçe sabe o que estou a dizer.
Não sou um poço de virtudes, nada disso...tenho obviamente as minhas fraquezas como qualquer mortal...mas existem aspectos que aprecio em mim. Sim...acredito que podes estar a chamar-me egocêntrico...mas acredita, não o sou...ou serei!!? se calhar até sou...mas gosto de mim...gosto que gostem de mim...e quem gostar de mim gosta como eu sou...e gosto mesmo muito de gostar. Mas não é fácil eu gostar. Para mim o gostar tem que ser sincero, genuíno. Quando assim é, quando assim o sinto, então dou tanto de mim...e não preciso, acredita...não peço nada em troca. "Que modesto" poderás dizer...não, não sou modesto, mas aprendi ao longo da vida a contentar-me unicamente com aquilo que realmente me querem dar e no que dou. Se é muito...se é pouco...não sei, mas é o que para mim me satisfaz...o que me faz sentir...o que me faz sorrir...e acima de tudo...viver.
Mas acho que todos nós somos assim...só que por vezes imaginamos uma determinada pessoa para a ser e tentamos tudo por tudo sê-la e esquecemos-nos do que verdadeiramente somos, somos aquilo que somos e não o que idealizamos ser,podemos sim cultivar a nossa pessoa para a melhorar mas nunca torna-la artificial...acima de tudo...viver.
Unico
Eu não sou qualquer um...
Não sou "certinho"... não sou um homem perfeito... sei viver e sei que se alguém gostar de mim é pelo que eu sou e não por um modelo fútil sem suas próprias idéias e princípios... tenho paciência e tempo suficiente para esperar. Não sou amigo de todos... não sou adorado por unanimidade... as pessoas tem o direito de não gostar do meu jeito de ser, mas as vezes gostam tanto que sentem inveja...ou então pensam que eu lhes pertenço, e exigem de mim o que não lhes posso dar... o meu amor eu guardo para as pessoas mais especiais. Não sou politicamente correto... não sigo todas as regras da sociedade porque essas mesmas regras tem falhas, e as vezes ajo por impulso... erro, admito... aprendo... ensino... todos erramos um dia... por descuido talvez... inocência ou maldade. As pessoas julgam... ninguem pode julgar ninguem... eu julgo, mas só a mim... talvez seja por isso que achem que sou exigente demais comigo mesmo... mas não conheço ninguém tão bem a ponto de saber o que se passa em sua cabeça. Não sou qualquer um... mas tenho meus limites e respeito meus sentimentos... não preciso de pesssoas "insignificantes" para preencher um espaço desocupado... não fico nem quero ninguem por carência ou só por diversão... não "namoro" ninguem só pra ter alguém do lado, mas sim para estar do lado de alguém...para partilha de sentimentos "mutuos"... não sou qualquer "estranho", apenas diferente das pessoas que conheçes.. mas as vezes abro exceções, porque não sou de segundas oportunidades... perdôo aos outros e a mim... todos merecem uma segunda oportunidade, mas nunca uma terceira. Mudo de opinião, mas não de princípios... quem me encontrar daqui a uns tempos conseguirá me reconhecer pelo que sou e meu jeito de ser. Não sou qualquer espectador... comovo-me... choro... sorrio.. sei distinguir o certo do errado... embora as vezes a tentação fale mais alto.
Não sou o Diabo muito menos Deus... não sou qualquer cópia... e sou "amigo do amigo" e por os proteger e os ajudar vou até ao "fim do mundo" se for preciso, assim como vou ao "fim do mundo" se sentir injustiça... esta é a segunda razão porque me deram alcunha de Anjo em Chamas... um dia talvez te conte qual é a primeira razão...
mas tenho um grande "defeito", e talvez seja esse o "defeito" faça de mim ser como sou... "unico"... não deixo com facilidade que se aproximem de mim ou do meu Baú chamado Coração... mas as vezes faço exeções...
não sou estranho...apenas diferente do "comum"
Não sou "certinho"... não sou um homem perfeito... sei viver e sei que se alguém gostar de mim é pelo que eu sou e não por um modelo fútil sem suas próprias idéias e princípios... tenho paciência e tempo suficiente para esperar. Não sou amigo de todos... não sou adorado por unanimidade... as pessoas tem o direito de não gostar do meu jeito de ser, mas as vezes gostam tanto que sentem inveja...ou então pensam que eu lhes pertenço, e exigem de mim o que não lhes posso dar... o meu amor eu guardo para as pessoas mais especiais. Não sou politicamente correto... não sigo todas as regras da sociedade porque essas mesmas regras tem falhas, e as vezes ajo por impulso... erro, admito... aprendo... ensino... todos erramos um dia... por descuido talvez... inocência ou maldade. As pessoas julgam... ninguem pode julgar ninguem... eu julgo, mas só a mim... talvez seja por isso que achem que sou exigente demais comigo mesmo... mas não conheço ninguém tão bem a ponto de saber o que se passa em sua cabeça. Não sou qualquer um... mas tenho meus limites e respeito meus sentimentos... não preciso de pesssoas "insignificantes" para preencher um espaço desocupado... não fico nem quero ninguem por carência ou só por diversão... não "namoro" ninguem só pra ter alguém do lado, mas sim para estar do lado de alguém...para partilha de sentimentos "mutuos"... não sou qualquer "estranho", apenas diferente das pessoas que conheçes.. mas as vezes abro exceções, porque não sou de segundas oportunidades... perdôo aos outros e a mim... todos merecem uma segunda oportunidade, mas nunca uma terceira. Mudo de opinião, mas não de princípios... quem me encontrar daqui a uns tempos conseguirá me reconhecer pelo que sou e meu jeito de ser. Não sou qualquer espectador... comovo-me... choro... sorrio.. sei distinguir o certo do errado... embora as vezes a tentação fale mais alto.
Não sou o Diabo muito menos Deus... não sou qualquer cópia... e sou "amigo do amigo" e por os proteger e os ajudar vou até ao "fim do mundo" se for preciso, assim como vou ao "fim do mundo" se sentir injustiça... esta é a segunda razão porque me deram alcunha de Anjo em Chamas... um dia talvez te conte qual é a primeira razão...
mas tenho um grande "defeito", e talvez seja esse o "defeito" faça de mim ser como sou... "unico"... não deixo com facilidade que se aproximem de mim ou do meu Baú chamado Coração... mas as vezes faço exeções...
não sou estranho...apenas diferente do "comum"
Agua
Flutuo, ao sabor do vento, como pedaço de papel em dia de vendaval... subo numa espiral de loucura, e depois mergulho no abismo de uma queda no vazio da eternidade. Espero pela chuva, que meu corpo colará ao chão... molhado... encharcado pela água que se solta do céu... e uma enxurrada levar-me-à pelos rios e riachos até mergulhar na profundidade do caos.
De minhas letras nada já se lê, porque a tinta ficou desbotada. As letras não encontradas... nada mais são que palavras ao vento atiradas. Do corpo... deste texto onde me escrevo, ficou apenas um pedaço daquilo que faço sentir... e nas letras, só os sentidos que se soltam da ponta dos dedos quando as escrevo, ficaram imaculadamente impressos nas saudade desse mesmo momento.
Nesta viagem, como barco de papel... em rio de tumultos sou deriva de meus próprios murmúrios. Chego ao rio, onde as correntes me levam... percorro os mares onde a extensão as águas me acalmam, e desaguo no oceano onde cansado, mergulho nas profundezas como sonho de meus sonhos feitos de papel... de textos e de letras. Bem no fundo, retorno à essência da natureza... de ser tudo e não ser apenas, um pedaço deste mundo.
De minhas letras nada já se lê, porque a tinta ficou desbotada. As letras não encontradas... nada mais são que palavras ao vento atiradas. Do corpo... deste texto onde me escrevo, ficou apenas um pedaço daquilo que faço sentir... e nas letras, só os sentidos que se soltam da ponta dos dedos quando as escrevo, ficaram imaculadamente impressos nas saudade desse mesmo momento.
Nesta viagem, como barco de papel... em rio de tumultos sou deriva de meus próprios murmúrios. Chego ao rio, onde as correntes me levam... percorro os mares onde a extensão as águas me acalmam, e desaguo no oceano onde cansado, mergulho nas profundezas como sonho de meus sonhos feitos de papel... de textos e de letras. Bem no fundo, retorno à essência da natureza... de ser tudo e não ser apenas, um pedaço deste mundo.
redesenhar
Estendo a mão!! para te levar comigo nesta viagem ao infinito dos tempos...onde tudo aquilo que vês te recorda outros momentos...outras épocas...onde a saudade é o presente e não a ausência do que já passou...onde a tristeza se faz de um sorriso e contagia quem dela se aproxima. Neste lugar o céu tem a cor do eterno pôr do sol...o verde estende-se a perder de vista e o mar é turquesa. Aqui o vento sopra com a suavidade das carícias e a vida gira em torno dos nossos próprios sonhos...dirás que este lugar não existe!! responderei que o inventei...que com minhas próprias mãos o desenhei e com minhas letras o pintei.
Nas asas que te empresto a cada vez que te trago em mim!! que te convido para entrares no meu mundo...desenho-te os padrões da borboleta...as cores vivas deste arco-ires que faço surgir no astro...palete de cores que uso para te reescrever...as flores brotam como se eterna fosse a primavera e as suas essências recordam o perfume do incenso por queimar. Há uma cascata que se precipita do alto da montanha como se fosse suicidar-se lá em baixo!! mas o lago calmo que a espera de braços estendidos, evita-lhe a queda.
É no sabor e gostos deste sonho que te trago!! como viajante para outra dimensão...onde as constantes do dia a dia se transformam em variáveis...onde as rectas deixam a perfeição da sua linearidade para se fazerem da tua alma que não me canso de redesenhar...como se quisesse atingir a perfeição. A realidade não passa de uma circunferência que se repete a cada dia!! e passa numa tangente desapercebida deste outro mundo que consegues ver através dos meus olhos.
Nas asas que te empresto a cada vez que te trago em mim!! que te convido para entrares no meu mundo...desenho-te os padrões da borboleta...as cores vivas deste arco-ires que faço surgir no astro...palete de cores que uso para te reescrever...as flores brotam como se eterna fosse a primavera e as suas essências recordam o perfume do incenso por queimar. Há uma cascata que se precipita do alto da montanha como se fosse suicidar-se lá em baixo!! mas o lago calmo que a espera de braços estendidos, evita-lhe a queda.
É no sabor e gostos deste sonho que te trago!! como viajante para outra dimensão...onde as constantes do dia a dia se transformam em variáveis...onde as rectas deixam a perfeição da sua linearidade para se fazerem da tua alma que não me canso de redesenhar...como se quisesse atingir a perfeição. A realidade não passa de uma circunferência que se repete a cada dia!! e passa numa tangente desapercebida deste outro mundo que consegues ver através dos meus olhos.
Essencia da tua alma
Percebo a essência da tua alma, que entre meus dedos de luz se abraça...sei das vozes que em teu peito calas...silêncios profundos que em ti guardas.
Este murmúrio que escuto, são palavras que jogas no vento, são lamentos, prantos e desejos...escuto a tua voz, que não se apaga em mim, como reflexo do teu ser, como desenho que descrevo sem ver.
na noite que se alonga, sou leitor de tua história, livro que folheio como se teu corpo tocasse.
Escuto a tua própria voz, que ecoa neste espaço imenso.
Sou música da tua canção que com minha própria alma vou tocando...sabendo-te aí, desse lado do mundo...escutando-me, como se assistisses, sentada no palco vazio à declamação da tua poesia feita em palavras de ternura.
A Lua, será o espelho, onde te olhas e me vês...onde me sentes.
Eu serei um frágil raio de sol, que nessa superfície se reflecte...luz singela que tua alma acalenta, abraça e sustenta.
"dedicado a Rose"
Este murmúrio que escuto, são palavras que jogas no vento, são lamentos, prantos e desejos...escuto a tua voz, que não se apaga em mim, como reflexo do teu ser, como desenho que descrevo sem ver.
na noite que se alonga, sou leitor de tua história, livro que folheio como se teu corpo tocasse.
Escuto a tua própria voz, que ecoa neste espaço imenso.
Sou música da tua canção que com minha própria alma vou tocando...sabendo-te aí, desse lado do mundo...escutando-me, como se assistisses, sentada no palco vazio à declamação da tua poesia feita em palavras de ternura.
A Lua, será o espelho, onde te olhas e me vês...onde me sentes.
Eu serei um frágil raio de sol, que nessa superfície se reflecte...luz singela que tua alma acalenta, abraça e sustenta.
"dedicado a Rose"
Sede da saudade
Da natureza nascem as fragrâncias que perfumam o universo da magia...das águas frescas das florestas nasce o corpo que se senta sobre as rochas molhadas pelo orvalho da manhã...das árvores ancestrais nascem os sons que se propagam pela atmosfera...sente-se o perfume duma terra antiga...nesta clareira escuto na pele o som do infinito tempo!! revejo no fundo do olhar as memórias de tempos passados...contemplo do alto do o futuro que se aproxima com o nascer de um sol ardente que queima o azul do céu.
A alma carrega o corpo que flutua acima das águas calmas deste rio que lentamente se arrasta para o mar!! como serpente que se contorce entre as planuras e as montanhas.........a brisa carrega o ar fresco deste inverno que anuncia a sua chegada na tempestade distante.....o trovão relembra que o raio acabou de cortar as nuvens em direcção ao chão.
É aqui que nascem as letras que escrevo...é aqui que alimento a alma para matar a sede da saudade........é na magia da natureza que o corpo se renova e o espírito voa como águia em céu aberto...sou como um pássaro em vou picado...um peixe em rápidos...ou tão somente um pequeno esquilo na árvore pendurado...uma folha de feto!! ou a gota de água que do céu me desprendo.
Sou o silêncio que a noite afaga...um instante...um momento!! em que teus olhos despertam e me vêem no firmamento.
A alma carrega o corpo que flutua acima das águas calmas deste rio que lentamente se arrasta para o mar!! como serpente que se contorce entre as planuras e as montanhas.........a brisa carrega o ar fresco deste inverno que anuncia a sua chegada na tempestade distante.....o trovão relembra que o raio acabou de cortar as nuvens em direcção ao chão.
É aqui que nascem as letras que escrevo...é aqui que alimento a alma para matar a sede da saudade........é na magia da natureza que o corpo se renova e o espírito voa como águia em céu aberto...sou como um pássaro em vou picado...um peixe em rápidos...ou tão somente um pequeno esquilo na árvore pendurado...uma folha de feto!! ou a gota de água que do céu me desprendo.
Sou o silêncio que a noite afaga...um instante...um momento!! em que teus olhos despertam e me vêem no firmamento.
Simbiose
Das mãos em forma de concha faço nascer teu corpo envolto numa túnica de névoa que te abraça...este momento de magia que apenas as almas podem captar!! trás à minha alma o conforto que a saudade há muito lhe havia roubado. Olhas-me tão profundamente que consegues tocar o meu espírito que se esconde detrás deste mar de lágrimas que me transborda do olhar.
Estendo a minha mão e sobre a palma vejo o teu corpo adormecido...qual criança em berço deitada!! enquanto velo o teu sono e afago os teus cabelos!!...Seguro-te como se fosses uma porcelana rara...cuido-te como se fosse parte do teu próprio ser. Sinto o calor da tua alma aquecer a minha...sinto a brisa da tua respiração contornar o meu perfil, num cálido vento perfumado de aromas.
Sinto a tua alma encontrar teu corpo...encaixe perfeito na simbiose...como um manto quente e suave que o conforta. De olhos fechados!! sabes que estou a teu lado...como anjo protector...escuto!! o murmúrio suave da tua voz...que ao ritmo de uma música suave!! canto uma canção de embalar.
Estendo a minha mão e sobre a palma vejo o teu corpo adormecido...qual criança em berço deitada!! enquanto velo o teu sono e afago os teus cabelos!!...Seguro-te como se fosses uma porcelana rara...cuido-te como se fosse parte do teu próprio ser. Sinto o calor da tua alma aquecer a minha...sinto a brisa da tua respiração contornar o meu perfil, num cálido vento perfumado de aromas.
Sinto a tua alma encontrar teu corpo...encaixe perfeito na simbiose...como um manto quente e suave que o conforta. De olhos fechados!! sabes que estou a teu lado...como anjo protector...escuto!! o murmúrio suave da tua voz...que ao ritmo de uma música suave!! canto uma canção de embalar.
Reflecte
Tu que me escutas!! pára...senta-te e reflecte...fecha os olhos...respira fundo várias vezes...acalma o ímpeto que te preenche...sossega um pouco das lutas diárias, dos combates eternos...da sobrevivência que te consome.
Senta-te e não escutes nada a não ser o som da tua própria respiração...concentra-te nos movimentos enquanto esvazias a tua mente. dos problemas do dia-a-dia, das vozes internas que te ensurdecem e não te deixam ouvir mais nada.
Quando já tiveres a mente vazia!! e o coração leve!! escuta devagar o que te rodeia...consegues ouvir aquele sussurro!!........aquele murmúrio ritmado e consolador, mesmo dentro da tua cabeça!!.......essa voz leve e suave!! é a voz do teu Anjo da Guarda...ele segue-te para todo o lado...te acompanhando sempre para não te deixar cair....percorre todos os caminhos...todas as veredas que tu calcorreias todos os dias........aflige-se contigo quando sofres...chora por ti quando cais...alegra-se quando és feliz. Canta todos os dias pelo "milagre" de acordares...e pede a toda a natureza que o acompanhe. A única coisa que não faz é bater palmas!!....esse é o teu trabalho...aclamar cada dia que passa com alegria por estares vivo/a.
Se não conseguires ouvir o silêncio pede ajuda ao teu Anjo da Guarda para esvaziar a tua cabeça....ele intercederá por ti e com um bocadinho de persistência vais ver que chegarás lá....de olhos fechados, no silêncio..........as palmas darão ritmo ao silêncio e o teu sorriso marcará o dia.
Senta-te e não escutes nada a não ser o som da tua própria respiração...concentra-te nos movimentos enquanto esvazias a tua mente. dos problemas do dia-a-dia, das vozes internas que te ensurdecem e não te deixam ouvir mais nada.
Quando já tiveres a mente vazia!! e o coração leve!! escuta devagar o que te rodeia...consegues ouvir aquele sussurro!!........aquele murmúrio ritmado e consolador, mesmo dentro da tua cabeça!!.......essa voz leve e suave!! é a voz do teu Anjo da Guarda...ele segue-te para todo o lado...te acompanhando sempre para não te deixar cair....percorre todos os caminhos...todas as veredas que tu calcorreias todos os dias........aflige-se contigo quando sofres...chora por ti quando cais...alegra-se quando és feliz. Canta todos os dias pelo "milagre" de acordares...e pede a toda a natureza que o acompanhe. A única coisa que não faz é bater palmas!!....esse é o teu trabalho...aclamar cada dia que passa com alegria por estares vivo/a.
Se não conseguires ouvir o silêncio pede ajuda ao teu Anjo da Guarda para esvaziar a tua cabeça....ele intercederá por ti e com um bocadinho de persistência vais ver que chegarás lá....de olhos fechados, no silêncio..........as palmas darão ritmo ao silêncio e o teu sorriso marcará o dia.
Passageiro
Sou passageiro do mundo... observo cada detalhe...
As coisas vão e vem aos meus olhos, ando de cá para lá e de lá para cá
sinto a brisa e a gota que desce e me arrepia...
Sorrisos e choros vem ao meu encontro...
Sou como sou... vejo tudo de forma diferente...
Desconfio que sou mais intenso...recebo os sentimentos mais verdadeiros... Os mais puros.
Talvez seja um privilégio deixar de andar por este mundo...
Ou talvez não... talvez sejo o privilegio seja mesmo andar por este mundo...
Não sei... mas vou descobrir...
não sou estranho... sou talvez diferente das pessoas que conheçes...
As coisas vão e vem aos meus olhos, ando de cá para lá e de lá para cá
sinto a brisa e a gota que desce e me arrepia...
Sorrisos e choros vem ao meu encontro...
Sou como sou... vejo tudo de forma diferente...
Desconfio que sou mais intenso...recebo os sentimentos mais verdadeiros... Os mais puros.
Talvez seja um privilégio deixar de andar por este mundo...
Ou talvez não... talvez sejo o privilegio seja mesmo andar por este mundo...
Não sei... mas vou descobrir...
não sou estranho... sou talvez diferente das pessoas que conheçes...
Ser eu mesmo
Gosto por vezes de parar para pensar no que seria a minha vida se a visse por outra perspectiva!!.
Quando digo isto não quer dizer que tenho umas palas nos olhos e que só vejo em frente, nada disso... mas sim, ao facto de pensar se perante determina situação, em vez de fazer o que para mim é o mais correcto, o que aconteceria se visse a coisa de forma diferente.
Vejo que muitas pessoas em determinadas situações optam por agir de uma forma que não é a minha... e vejo que não estão minimamente preocupadas com o resultado. Pergunto-me...serei eu então que estou errado!!? Vejo-as felizes e contentes, enquanto eu por vezes, numa situação idêntica...fico com uma "telha desgraçada". Afinal...será então a melhor opção agir sem pensar...ou pensar e só depois agir!!?
Não sou a razão em pessoa, nem pretendo ser... erro como todos...e umas vezes aprendo com os erros outras não, mas tento pelo menos seguir os meus ideais de vida da forma que posso e sei. O resultado nem sempre é o melhor, mas sinto-me bem com a minha consciência...!!... bem...tirando as vezes que fico com a "telha. Por norma quando fico com a "telha" é que tenho estes pensamentos....e questiono-me se por vezes não deveria ver as coisas pelo lado oposto, pelo menos poderia ficar mais bem disposto...
Só que tem um problema...aí...não seria eu mesmo!!... e tenho consciencia que sou de extremos, quem gostar de mim gosta como eu sou...
Quando digo isto não quer dizer que tenho umas palas nos olhos e que só vejo em frente, nada disso... mas sim, ao facto de pensar se perante determina situação, em vez de fazer o que para mim é o mais correcto, o que aconteceria se visse a coisa de forma diferente.
Vejo que muitas pessoas em determinadas situações optam por agir de uma forma que não é a minha... e vejo que não estão minimamente preocupadas com o resultado. Pergunto-me...serei eu então que estou errado!!? Vejo-as felizes e contentes, enquanto eu por vezes, numa situação idêntica...fico com uma "telha desgraçada". Afinal...será então a melhor opção agir sem pensar...ou pensar e só depois agir!!?
Não sou a razão em pessoa, nem pretendo ser... erro como todos...e umas vezes aprendo com os erros outras não, mas tento pelo menos seguir os meus ideais de vida da forma que posso e sei. O resultado nem sempre é o melhor, mas sinto-me bem com a minha consciência...!!... bem...tirando as vezes que fico com a "telha. Por norma quando fico com a "telha" é que tenho estes pensamentos....e questiono-me se por vezes não deveria ver as coisas pelo lado oposto, pelo menos poderia ficar mais bem disposto...
Só que tem um problema...aí...não seria eu mesmo!!... e tenho consciencia que sou de extremos, quem gostar de mim gosta como eu sou...
Sentido de aventura
Gosto de aventuras, sejam elas de que tipo forem. Gosto de caminhar em direcção a algo que vou conhecendo ao mesmo tempo que dou um passo em frente. Posso eventualmente encontrar obstáculos, sem dúvida... mas tenho que os saber contornar. A aventura não tem idade... a aventura pode ser criada e vivida a qualquer hora, dia, mês, não interessa... temos é que ter esse espírito.
Existem imensos tipos de aventuras... e todas elas, nos dão aquela adrenalina em determinadas situações... o saber se seguimos em frente ou não... mas cá dentro o diabinho a dizer "vai, avança, arrisca"...e do outro lado o anjinho "não te metas por aí, não conheces". Muitas vezes dou mais ouvidos ao diabinho ahahaha... pois considero-o mais aventureiro. Andar no desconhecido!!?... prefiro, do que nunca tentar saber o que está lá... gosto de emoções, motivam-me a continuar e a alimentar este meu espírito.
Grande parte das aventuras que tive ao longo da vida foram as melhores porque dei ouvidos ao diabinho... não poderei dizer que todas elas foram fantásticas, mas pelo menos fiquei a ganhar alguma coisa... conhecimento de causa... sei que muitas outras tenho pela frente, e sei que vou aventurar-me sim.
Não considero imaturidade nem inconsciência... pois felizmente ainda temos o poder de decidir o que fazemos, considero sim o gosto pelo desconhecido. Sempre o tive e sempre o terei.
Por exemplo, uma aventura profissional!!... é estimulante, pois posso estar perante um projecto que desconheço por completo, mas que sei que pode ser feito... porque não arriscar?
Uma aventura pessoal... uma aventura de andar por lugares nunca antes explorados!!? Existem tantas aventuras possíveis...
Eu gosto de me aventurar...mas por vezes saio com escoriações ahahahahah... até de bicicleta fui por uma colina abaixo, e fui bater de frente com uma arvore, e daí fiquei a saber que olhar para mini-saias de inverno é perigoso ahahahahah... mas não são causa para deixar de me aventurar...
Existem imensos tipos de aventuras... e todas elas, nos dão aquela adrenalina em determinadas situações... o saber se seguimos em frente ou não... mas cá dentro o diabinho a dizer "vai, avança, arrisca"...e do outro lado o anjinho "não te metas por aí, não conheces". Muitas vezes dou mais ouvidos ao diabinho ahahaha... pois considero-o mais aventureiro. Andar no desconhecido!!?... prefiro, do que nunca tentar saber o que está lá... gosto de emoções, motivam-me a continuar e a alimentar este meu espírito.
Grande parte das aventuras que tive ao longo da vida foram as melhores porque dei ouvidos ao diabinho... não poderei dizer que todas elas foram fantásticas, mas pelo menos fiquei a ganhar alguma coisa... conhecimento de causa... sei que muitas outras tenho pela frente, e sei que vou aventurar-me sim.
Não considero imaturidade nem inconsciência... pois felizmente ainda temos o poder de decidir o que fazemos, considero sim o gosto pelo desconhecido. Sempre o tive e sempre o terei.
Por exemplo, uma aventura profissional!!... é estimulante, pois posso estar perante um projecto que desconheço por completo, mas que sei que pode ser feito... porque não arriscar?
Uma aventura pessoal... uma aventura de andar por lugares nunca antes explorados!!? Existem tantas aventuras possíveis...
Eu gosto de me aventurar...mas por vezes saio com escoriações ahahahahah... até de bicicleta fui por uma colina abaixo, e fui bater de frente com uma arvore, e daí fiquei a saber que olhar para mini-saias de inverno é perigoso ahahahahah... mas não são causa para deixar de me aventurar...
Me sentir criança
Quantas vezes não nos sentimos umas crianças em algumas situações!!?...eu sinto-me!!...por vezes...sinto aquele nervoso míudinho na barriga quando pressinto que determinada situação está para acontecer... que sei que vai acontecer, e isso ainda me dá mais vontade de explorar a situação em questão. Uma mistura saudável de mistério... com muita vontade... bastante querer, um perigo controlado e adrenalina...tudo bem misturadinho dá um belo nervoso míudinho.
E porque digo que nos sentimos umas crianças!!? porque as crianças ficam excitadas, fora de si, e questionam os porquês de tudo... não ficam quietas, agem... e é assim que me sinto. É sentir um adulto/criança em nós!...a única diferença para mim, é que o adulto pondera a situação de outra forma, pensa de outra maneira... age (in)conscientemente...enquanto uma criança praticamente age de imediato, e é aí que eu digo que me sinto por vezes uma criança, porque impulsivo como sou, muitas são as vezes não todas que faço primeiro impelido pelos meus impulsos, e depois pondero sobre o que fiz.
Não considero imaturidade, pois como digo, "não são todas as vezes", e enquanto numa criança predomina a imaturidade, num adulto a maturidade está lá...o saber gerir a situação...vivê-la intensamente é algo que consegue gerir bem.
Espero bem que a criança que vive ainda em mim, se preserve ainda durante muito tempo...pois gosto da emoção...da sensação...do nervoso míudinho. Não digo que sendo adulto não se sinta...mas é totalmente diferente...
Como digo várias vezes, a vida é feita de momentos, e é apenas isso que levamos dela...momentos...momentos que temos que vivê-los intensamente.
E porque digo que nos sentimos umas crianças!!? porque as crianças ficam excitadas, fora de si, e questionam os porquês de tudo... não ficam quietas, agem... e é assim que me sinto. É sentir um adulto/criança em nós!...a única diferença para mim, é que o adulto pondera a situação de outra forma, pensa de outra maneira... age (in)conscientemente...enquanto uma criança praticamente age de imediato, e é aí que eu digo que me sinto por vezes uma criança, porque impulsivo como sou, muitas são as vezes não todas que faço primeiro impelido pelos meus impulsos, e depois pondero sobre o que fiz.
Não considero imaturidade, pois como digo, "não são todas as vezes", e enquanto numa criança predomina a imaturidade, num adulto a maturidade está lá...o saber gerir a situação...vivê-la intensamente é algo que consegue gerir bem.
Espero bem que a criança que vive ainda em mim, se preserve ainda durante muito tempo...pois gosto da emoção...da sensação...do nervoso míudinho. Não digo que sendo adulto não se sinta...mas é totalmente diferente...
Como digo várias vezes, a vida é feita de momentos, e é apenas isso que levamos dela...momentos...momentos que temos que vivê-los intensamente.
Escrevo
Acho que escrevo porque escrevo, sobre o que escrevo,como escrevo e ilustro o que escrevo,e para quem escrevo...
Penso que a hora é essa....escrevo porque gosto, porque vivo o que escrevo, porque sinto primeiro e escrevo depois...
Escrevo sobre a vida, sobre a experiência, vivo, delicio-me no meio das minhas palavras com ou sem sentido...
Como escrevo, escrevo consoante o que sinto, consoante o que me apetece escrever,baralho as palavras, não faço a pontuação adequada, faço pequenas confusões na minha e nas vossas cabeças, confundo a escrita e a poesia, a prosa, o pretérito perfeito com o mais que o perfeito, misturo pedaços do passado,do presente e do futuro ausente, desconhecido, e cometo insanes loucuras, só ilustro o que escrevo o que penso e que aconteceu, eu gosto que seja assim...existe uma excepção, sou eu, como sou...
Escrevo para quem lê, vive, sente de uma ou de outra maneira...,escrevo para quem passa, para quem segue, para quem não segue, escrevo para quem como eu sabe que a porta deste nosso canto, está sempre encostada...escrevo para quem como eu repara no pormenor, ou não...escrevo o que me apetece...sobre a realidade, desejos, loucos sentidos entrelaçados, escrevo rosas com cheiro a jasmim e alfazema, noites claros, sois frios, silêncios ensurdecedores, para quem como eu anda de mãos dadas com as letras, escrevo realidade, porque aí, desse lado, estão pessoas reais...pessoas que me descobrem nas entrelinhas...que espreitam a ver se me vêm em qualquer lua fugidia...escrevo para quem brinca e fala a sério, escrevo para mim, para ti e o mundo, esse mundo de que todos fazemos parte...não escrevo para esquecer...escrevo para todos vocês que me lêm e de uma forma ou de outra fazem sentem, sim, parte da minha vida...escrevo vida e morte, sobre o espaço que une e separa as duas...tão simples quanto isso, escrevo...
Penso que a hora é essa....escrevo porque gosto, porque vivo o que escrevo, porque sinto primeiro e escrevo depois...
Escrevo sobre a vida, sobre a experiência, vivo, delicio-me no meio das minhas palavras com ou sem sentido...
Como escrevo, escrevo consoante o que sinto, consoante o que me apetece escrever,baralho as palavras, não faço a pontuação adequada, faço pequenas confusões na minha e nas vossas cabeças, confundo a escrita e a poesia, a prosa, o pretérito perfeito com o mais que o perfeito, misturo pedaços do passado,do presente e do futuro ausente, desconhecido, e cometo insanes loucuras, só ilustro o que escrevo o que penso e que aconteceu, eu gosto que seja assim...existe uma excepção, sou eu, como sou...
Escrevo para quem lê, vive, sente de uma ou de outra maneira...,escrevo para quem passa, para quem segue, para quem não segue, escrevo para quem como eu sabe que a porta deste nosso canto, está sempre encostada...escrevo para quem como eu repara no pormenor, ou não...escrevo o que me apetece...sobre a realidade, desejos, loucos sentidos entrelaçados, escrevo rosas com cheiro a jasmim e alfazema, noites claros, sois frios, silêncios ensurdecedores, para quem como eu anda de mãos dadas com as letras, escrevo realidade, porque aí, desse lado, estão pessoas reais...pessoas que me descobrem nas entrelinhas...que espreitam a ver se me vêm em qualquer lua fugidia...escrevo para quem brinca e fala a sério, escrevo para mim, para ti e o mundo, esse mundo de que todos fazemos parte...não escrevo para esquecer...escrevo para todos vocês que me lêm e de uma forma ou de outra fazem sentem, sim, parte da minha vida...escrevo vida e morte, sobre o espaço que une e separa as duas...tão simples quanto isso, escrevo...
Palavras vividas
São rios de palavras...rosas com cheiro a jasmim e alfazema, selos de cartas rasgadas...sorrisos como sorrisos, almas!! são pingos de orvalho que se transformam em fadas..são musas que cantam e embalam o vento no seu seio...cabelos na boca...saliva espalhada aqui e ali...mordidelas , dentadas...são liquidas as palavras que me levam para junto e para longe da razão...são momentos únicos, são simples palavras trocadas...são letras entrelaçadas que me fazem perguntar se de facto cada momento é único, ou se cada momento novo completa o vivido, no calor do desejo de um segundo exaustivo, vivido como se fosse o ultimo, vivido como se tudo terminasse ali, são momentos em que o mundo fica corado...são cheiros...são palavras curtas e quentes...são sorrisos fechados...cartas coladas, entregues ao raio de Sol, que me toca na alma...dizendo baixinho, não te esqueças de mim, eu estou aqui...
Felicidade
Para quem me segue desde o inicio, percebe que eu facilmente escrevo sobre o que sinto, sobre o que me faz viver e sobre o que acredito. Vivo em função do Amor que sinto dentro de mim, que me move e me faz sempre procurar algo. Neste momento sinto até que estou incapaz de conseguir escrever, tamanho é o meu bem estar. Desde o inicio, não me preocupei em grande parte por esconder isso, somos aquilo que somos, seja bom ou menos bom e eu não escondo isso. Tudo o que escrevi, umas vezes dirigido a alguém, outras vezes apenas porque assim o desejava e na maior parte das vezes, dirigido a alguém que não conhecia, que apenas sentia poder existir.
Nunca fui de desistir, sempre quis sentir o que a vida me oferecia, sem medos, sem dramas. Vejo agora que tudo isso foi cautelosamente premeditado, por quem não sei, mas se era para para meu bem, valeu todos os sacrifícios que entretanto me colocaram no caminho, valeu cada lágrima. Mas é isso que me deixa por um lado Flutuando como se nada mais importasse e por outro lado, numa expectativa imensa, por tudo o que se avizinha. Calmo e descontraído.
Nem sempre o silencio é sinal de ausência. Nem sempre demonstra fielmente o que nos vai na alma. Não transmite o que a nossa alma sente. Mas, nesta caso, é sinal que a paz me invadiu, que não preciso escrever e elevar o meu pensamento...de uma forma muito própria, muito minha, vivo a felicidade como um estado de espírito puro e universal.
Existem momentos que nem a escrita pode demonstrar, os palavras são sempre poucas e o sorriso esse é bem mais esclarecedor.
Nunca fui de desistir, sempre quis sentir o que a vida me oferecia, sem medos, sem dramas. Vejo agora que tudo isso foi cautelosamente premeditado, por quem não sei, mas se era para para meu bem, valeu todos os sacrifícios que entretanto me colocaram no caminho, valeu cada lágrima. Mas é isso que me deixa por um lado Flutuando como se nada mais importasse e por outro lado, numa expectativa imensa, por tudo o que se avizinha. Calmo e descontraído.
Nem sempre o silencio é sinal de ausência. Nem sempre demonstra fielmente o que nos vai na alma. Não transmite o que a nossa alma sente. Mas, nesta caso, é sinal que a paz me invadiu, que não preciso escrever e elevar o meu pensamento...de uma forma muito própria, muito minha, vivo a felicidade como um estado de espírito puro e universal.
Existem momentos que nem a escrita pode demonstrar, os palavras são sempre poucas e o sorriso esse é bem mais esclarecedor.
Onde me sinto livre
No limite abstracto dos meus sentidos deixo o corpo inflectir...soltando a alma no espaço ínfimo deste instante em que parto. Não fico fechado neste lugar lúgrebe!! não espero que chegue a hora de sair... vou!! sem mais demorar para lá da extrema da realidade, cruzando o vácuo que serve de parede e impede o corpo de seguir em frente.
Em espaço térreo deixo ficar os restos...despojos do que já não sou. O ar é o meu mundo...onde me sinto livre...onde me faço vivo. Queimo os sentidos que em pedaços de cinza se derramam num rasto de partida!! num lamento de despedida.
Não olho atrás...porque não preciso sentir mais aquele ardor que provocava em mim a imensa dor de saber existir sem perceber porquê. Há neste silêncio que me toma nos braços!! um etéreo momento de êxtase prolongado que faz de mim apenas luz...energia que sou.
Em espaço térreo deixo ficar os restos...despojos do que já não sou. O ar é o meu mundo...onde me sinto livre...onde me faço vivo. Queimo os sentidos que em pedaços de cinza se derramam num rasto de partida!! num lamento de despedida.
Não olho atrás...porque não preciso sentir mais aquele ardor que provocava em mim a imensa dor de saber existir sem perceber porquê. Há neste silêncio que me toma nos braços!! um etéreo momento de êxtase prolongado que faz de mim apenas luz...energia que sou.
Esperar
Na curva do tempo sou um corpo ao abandono...parte de um silêncio calado...perco-me em labirínticos pensamentos...espero que a ausência parta para que o meu corpo acompanhe a minha alma...espero que os fantasmas se dissipem e em mim, que as tormentas se desfaçam em chuva...que a vida seja lavada de toda a miséria deste mundo em putrafação.
Aguardo o sinal dos tempos...o momento em que virá o meu chamamento...em que alguém recolha a minha energia...em que o corpo morra e se dissolva na terra...partirei ciente de que em qualquer instante fui semente, árvore e fruto...fui alimento...destroço e muro onde se ampararam os que da minha sombra necessitaram.
Espero apenas!! e sinto-me em paz nesta paragem...aguardando pela minha vez de voltar a casa.
Aguardo o sinal dos tempos...o momento em que virá o meu chamamento...em que alguém recolha a minha energia...em que o corpo morra e se dissolva na terra...partirei ciente de que em qualquer instante fui semente, árvore e fruto...fui alimento...destroço e muro onde se ampararam os que da minha sombra necessitaram.
Espero apenas!! e sinto-me em paz nesta paragem...aguardando pela minha vez de voltar a casa.
Sociedade putrefacta
Por vezes tenho vontade de irromper pela vida!! como se quisesse quebrar a inveja...apagar a miséria...reprimir a própria violência. Sei que não é o caminho lutar com as armas que nos atacam...sei que é destino suportar as cargas que a vida nos deposita nos ombros...mas!!...por vezes não resisto a pegar na minha espada, desembainhá-la e cortar a direito por esta selva de gente que não sente nem o aço afiado da lâmina...quanto mais a vergonha das "mascaras" descaradas.
Outros dias porém penso!! para quê!!? perder-me na sujidade abjecta duma sociedade putrefacta...porquê preocupar-me em mudar um mundo que sabe de antemão para onde quer ir!!? deixai-o cair!! afinal a perpétua queda é um movimento infinito de quem anseia por chegar ao fim do abismo. Lamentavelmente tudo isto me dói!! no corpo!! e na alma ainda mais...e as feridas infligidas não serão saradas...e o sangue derrama-se nas angústias aqui declaradas...como guerra aberta contra um inimigo tão vasto que parece indestrutível. Por vezes apetece-me baixar os braços!! mas isso seria esquecer minha essencia.
Outros dias porém penso!! para quê!!? perder-me na sujidade abjecta duma sociedade putrefacta...porquê preocupar-me em mudar um mundo que sabe de antemão para onde quer ir!!? deixai-o cair!! afinal a perpétua queda é um movimento infinito de quem anseia por chegar ao fim do abismo. Lamentavelmente tudo isto me dói!! no corpo!! e na alma ainda mais...e as feridas infligidas não serão saradas...e o sangue derrama-se nas angústias aqui declaradas...como guerra aberta contra um inimigo tão vasto que parece indestrutível. Por vezes apetece-me baixar os braços!! mas isso seria esquecer minha essencia.
Leve brisa
Velo o teu sono como se fosse estrela que presa no firmamento olhasse teus olhos fechados...imagino-te!! como se fosse capaz de recriar teu corpo...sinto o perfume do teu corpo onde tua alma lhe dá vida. Sou teu anjo!! e guardo-te nesse sonho como cavaleiro de armadura brilhante que proteje sua princesa.
Sou pétala que se solta desta flor que em teu rosto aflora...sou grão de areia que teus pés desnudos beija quando caminhas na praia...sou gota de orvalho que se desprende de tua pele na manhã submersa em névoa...sou o teu silêncio que em pensamentos se agita, como mar em tormenta...sou, tudo o que és!! como átomo minúsculo que em teu corpo habita.
Sei onde estás...olho-te como se estivesse em frente de mim...como se a saudade te fizesse de névoa perante mim...escuto a música da tua alma que em leves brisas se propaga pelo universo.......bebo o sal de tuas lágrimas...quando triste te aninhas em minhas palavras de ternura...sei como fazer-te sentir tranquila...quando posso levemente tocar teu cabelo, sem que percebas que não sou mais que uma leve brisa.
Sou pétala que se solta desta flor que em teu rosto aflora...sou grão de areia que teus pés desnudos beija quando caminhas na praia...sou gota de orvalho que se desprende de tua pele na manhã submersa em névoa...sou o teu silêncio que em pensamentos se agita, como mar em tormenta...sou, tudo o que és!! como átomo minúsculo que em teu corpo habita.
Sei onde estás...olho-te como se estivesse em frente de mim...como se a saudade te fizesse de névoa perante mim...escuto a música da tua alma que em leves brisas se propaga pelo universo.......bebo o sal de tuas lágrimas...quando triste te aninhas em minhas palavras de ternura...sei como fazer-te sentir tranquila...quando posso levemente tocar teu cabelo, sem que percebas que não sou mais que uma leve brisa.
Sabes-me aqui
Sabes-me aqui, conheces o sabor das minhas letras...e talvez!! as minhas letras devores, como livro de magia onde queres aprender a ler...onde percebes como saber tocar a alma.
Escuto na noite a tua voz...murmúrio distante que me atrai. Sinto na alma o arrepio das palavras que como livros abertos se desfolham em ti. Sigo-te!! seguindo a essência da tua alma, sinto o palpitar do teu coração, essa agitação que se agiganta quando em teus sonhos te encontras. É mágico esse momento...encolho minhas asas e fico a olhar-te...velando teu sono...criando teu sonho, como oleiro que molda seu barro.
Estás aqui...mas fico quieto...olho-te a alma apenas...desenho no ar as curvas da tez de tua alma...sigo com a ponta dos dedos este momento, em que tua alma a minha sente, e se arrepia...em teu sonho sou mera fantasia. Mas estou aí, sentado teu lado, como se fosse tão real que sentes o calor da minha alma.
Escuto na noite a tua voz...murmúrio distante que me atrai. Sinto na alma o arrepio das palavras que como livros abertos se desfolham em ti. Sigo-te!! seguindo a essência da tua alma, sinto o palpitar do teu coração, essa agitação que se agiganta quando em teus sonhos te encontras. É mágico esse momento...encolho minhas asas e fico a olhar-te...velando teu sono...criando teu sonho, como oleiro que molda seu barro.
Estás aqui...mas fico quieto...olho-te a alma apenas...desenho no ar as curvas da tez de tua alma...sigo com a ponta dos dedos este momento, em que tua alma a minha sente, e se arrepia...em teu sonho sou mera fantasia. Mas estou aí, sentado teu lado, como se fosse tão real que sentes o calor da minha alma.
Raízes celestes
Chove intensamente!! cada gota desta água que escorre pelo corpo absorve a magia da alma. Sinto o frio!! arrepio!! ou simples tremer que agita fortemente o ser quando a realidade o invade...fico perdido entre o quotidiano e o sonho...entre o prazer de sentir e o próprio sentimento...sigo e faço-me homem de corpo vestido...sigo o ritmo!!... mas sou mais que isso!! que tudo isso que o próprio corpo carrega.
Não é fácil para a essência ser apenas uma fragrância...ela é muito mais...é o verdadeiro início...não é fácil ser um homem qualquer, quando se sabe que se é uma alma...singela...equilibrada no éter da sua própria existência. Quando fundimos o quotidiano com o sonho algo se agita no universo do nosso mundo...perde-se o equilíbrio...é preciso encontrar um novo centro de gravidade.
Misturar o divino com o profano...descaracteriza o ser...fazem-do por vezes um mero vazio...nem homem nem alma...apenas nada. É preciso depois encontrar equilíbrios...balanços que permitam a existência desse novo ser!! exclusivamente no plano terrestre...que ele não perca a asas e se agarre apenas à terra, esquecendo-se das suas raízes celestes.
Não é fácil para a essência ser apenas uma fragrância...ela é muito mais...é o verdadeiro início...não é fácil ser um homem qualquer, quando se sabe que se é uma alma...singela...equilibrada no éter da sua própria existência. Quando fundimos o quotidiano com o sonho algo se agita no universo do nosso mundo...perde-se o equilíbrio...é preciso encontrar um novo centro de gravidade.
Misturar o divino com o profano...descaracteriza o ser...fazem-do por vezes um mero vazio...nem homem nem alma...apenas nada. É preciso depois encontrar equilíbrios...balanços que permitam a existência desse novo ser!! exclusivamente no plano terrestre...que ele não perca a asas e se agarre apenas à terra, esquecendo-se das suas raízes celestes.
Magia das almas
Nasce mais um dia com a magia das almas...momentos em que somos muito mais que nós próprios...instantes em que os ecos da eternidade se misturam com o corpo e libertam as almas que se diluem na atmosfera. A alma passo a passo persigue meu corpo, inalo o perfume como se fosse poção mágica que inebria os sentires.
Detrás de mim vem a tua alma que persegue a minha...como que num jogo...numa dança mística que nos eleva no astro...configurando um magnifico bailado. Depois!! nasce no horizonte polvilhado de estrelas um sol pálido!! uma luz clara e terna...guiamos nossos passos por ela...a música incendeia-nos num azul que nos envolve...uma nuvem passa entre nós!! como que a desejar abraçar-nos às estrelas com o desejo de nos unirem.
Para lá deste lugar!!...outras almas observam-nos, tentando perceber os sentidos que de nós emanam...juntos somos uma estrela em formação...um novo astro para um novo céu...profecia anunciada entre páginas empoeiradas do livro do tempo...dois pedaços de um ser mágico separados no passado...unidos no futuro que nos aguarda de braços estendidos para lá do universo.
Hoje somos pássaros que partilham as mesmas asas...somos penas de um mesmo corpo...somo sonhos de uma mesma quimera. A força que em nós reside faz-se luz na escuridão...a dualidade fundiu-se na unidade...na essência que se libertou dos aditivos para ser única e pura.
Detrás de mim vem a tua alma que persegue a minha...como que num jogo...numa dança mística que nos eleva no astro...configurando um magnifico bailado. Depois!! nasce no horizonte polvilhado de estrelas um sol pálido!! uma luz clara e terna...guiamos nossos passos por ela...a música incendeia-nos num azul que nos envolve...uma nuvem passa entre nós!! como que a desejar abraçar-nos às estrelas com o desejo de nos unirem.
Para lá deste lugar!!...outras almas observam-nos, tentando perceber os sentidos que de nós emanam...juntos somos uma estrela em formação...um novo astro para um novo céu...profecia anunciada entre páginas empoeiradas do livro do tempo...dois pedaços de um ser mágico separados no passado...unidos no futuro que nos aguarda de braços estendidos para lá do universo.
Hoje somos pássaros que partilham as mesmas asas...somos penas de um mesmo corpo...somo sonhos de uma mesma quimera. A força que em nós reside faz-se luz na escuridão...a dualidade fundiu-se na unidade...na essência que se libertou dos aditivos para ser única e pura.
Uma carta a mim mesmo
Encerro o momento enclausurando velhos tempos dentro deste casulo antigo...fecho a sete chaves os segredos!! palavras mágicas que abrem portais, viagens para muitos outros locais...parto!! eu próprio em direcção ao limite finito dos dias...num caminhar constante de regresso às origens...uma revisitação da alma...um percurso em que me alimento...mas sempre a mesma vontade de seguir...de procurar...de perseguir.
Comigo levo apenas as "mãos"...instrumento básico do alquimista...ferramenta talvez do druida...dedos que seguram a pena do escritor...que sustentam o toque...que infligem a dor ao empunhar a espada com que se defende o corpo. A alma segue muito à frente!! numa ânsia de chegar...de saborear aquele ar de outros momentos. A sua ancestralidade permite-lhe ser volátil e dispersar-se em milhares de sentidos...sabendo sempre onde voltar quando precisa da sua aura carregar.
Não me despeço do vento...não derramo pela última vez a água nem beijo a terra entre as brisas...acendo uma vela que manterá a luz acesa nesta morada que deserta do corpo estará iluminada pelo espírito...sei que vou voltar!! porque há aqui já um imenso pedaço de mim...uma tremenda saudade antes mesmo de partir. Como o futuro se constrói de vontades do passado, guardo sob esta luz este escrito...uma carta a mim mesmo, escrita no passado, em direcção ao meu destino.
Comigo levo apenas as "mãos"...instrumento básico do alquimista...ferramenta talvez do druida...dedos que seguram a pena do escritor...que sustentam o toque...que infligem a dor ao empunhar a espada com que se defende o corpo. A alma segue muito à frente!! numa ânsia de chegar...de saborear aquele ar de outros momentos. A sua ancestralidade permite-lhe ser volátil e dispersar-se em milhares de sentidos...sabendo sempre onde voltar quando precisa da sua aura carregar.
Não me despeço do vento...não derramo pela última vez a água nem beijo a terra entre as brisas...acendo uma vela que manterá a luz acesa nesta morada que deserta do corpo estará iluminada pelo espírito...sei que vou voltar!! porque há aqui já um imenso pedaço de mim...uma tremenda saudade antes mesmo de partir. Como o futuro se constrói de vontades do passado, guardo sob esta luz este escrito...uma carta a mim mesmo, escrita no passado, em direcção ao meu destino.
Memoria da alma
Nos meus silêncios escrevo um mundo cheio de palavras...abro as portas há muito fechadas de lugares sagrados da alma...nos meus vazios guardo todos os mares e oceanos do universo...resguardo as areias finas das praias de outros tempos. Nas minhas imensidões faço dos ventos brisas de lamentos que afagam corpos despidos...adormecidos. Nos livros que guardo em prateleiras vazias nos corredores da alma!! gravo em letras manuscritas de outras vidas.
Nas florestas por meus pés percorridas!! escondo jardins...encubro memorias que apenas alguns conseguem desvelar. No meu templo habito em silêncio...sentado no balanço dos tempos como último guerreiro...anjo...mago esquecido de velhas lendas, em corpo vergado pele enrugada pelas agruras. Meus dedos trémulos são sombras que se reflectem na imaculada brancura do papel...a tinta com que escrevo são veias que se estendem por debaixo desta pele...as memorias em reflexos das viagens que fiz através do tempo.
Aqui onde o corpo é o limite desta vida!! a alma essa estende-se num vasto universo que trespassa o abismo dos limites. Sem ela os dias seriam apenas momentos em que o sol cruza o horizonte...as noites!! escuridão perene. No emaranhado do quotidiano derivam os sentidos na azáfama dos afazeres...passando ao lado dos detalhes que preenchem de prazeres a caminhada.
Nas florestas por meus pés percorridas!! escondo jardins...encubro memorias que apenas alguns conseguem desvelar. No meu templo habito em silêncio...sentado no balanço dos tempos como último guerreiro...anjo...mago esquecido de velhas lendas, em corpo vergado pele enrugada pelas agruras. Meus dedos trémulos são sombras que se reflectem na imaculada brancura do papel...a tinta com que escrevo são veias que se estendem por debaixo desta pele...as memorias em reflexos das viagens que fiz através do tempo.
Aqui onde o corpo é o limite desta vida!! a alma essa estende-se num vasto universo que trespassa o abismo dos limites. Sem ela os dias seriam apenas momentos em que o sol cruza o horizonte...as noites!! escuridão perene. No emaranhado do quotidiano derivam os sentidos na azáfama dos afazeres...passando ao lado dos detalhes que preenchem de prazeres a caminhada.
Alma de corpo vestido
Habitam na alma os sentidos, que acordam nos corpos vestidos de peles macias acariciadas pelo vento. Descobrir o caminho que os desperta é viajar por intrincadas palavras...de "olhos fechados" sentimos melhor os passos...no silêncio descortinamos os obstáculos que privam a libertação do instante em que nos tornamos pura emoção. Sentir é muito mais que tocar...muito para além de imaginar...é um respirar profundo...sentir é beber dos universos as suas centelhas, fazer da luz pequenas estrelas.
Os corpos que vestimos são apenas "casas" que nos abrigam...são moradas temporárias por onde passamos...salas de aulas onde aprendemos. As vidas consomem-se como fogos de artificio...brilhos que iluminam as noites...depois!! instala-se o vazio e espera-se que nos conduzam a outra morada. Deste ciclo faz-se a evolução do espírito...a aprendizagem das emoções...o amadurecimento da alma que por séculos se propaga até ao limiar da perfeição. E não voltareis quando lá chegardes, porque subistes a montanha e atingistes o Olimpo.
Este é o universo da alma...que se faz de caminhadas...de muitos corpos e várias vidas...encontrar semelhanças entre almas que se cruzam...saber-lhes os traços que as ligam em cada um dos níveis é perceber sempre onde encontrá-las, por mais corpos que vistam...por mais afastadas que possam estar. É no sentimento profundo que se esconde a matriz do que somos...é nele que imprimimos as características que fazem a nossa alma ser diversa de outras.
Os corpos que vestimos são apenas "casas" que nos abrigam...são moradas temporárias por onde passamos...salas de aulas onde aprendemos. As vidas consomem-se como fogos de artificio...brilhos que iluminam as noites...depois!! instala-se o vazio e espera-se que nos conduzam a outra morada. Deste ciclo faz-se a evolução do espírito...a aprendizagem das emoções...o amadurecimento da alma que por séculos se propaga até ao limiar da perfeição. E não voltareis quando lá chegardes, porque subistes a montanha e atingistes o Olimpo.
Este é o universo da alma...que se faz de caminhadas...de muitos corpos e várias vidas...encontrar semelhanças entre almas que se cruzam...saber-lhes os traços que as ligam em cada um dos níveis é perceber sempre onde encontrá-las, por mais corpos que vistam...por mais afastadas que possam estar. É no sentimento profundo que se esconde a matriz do que somos...é nele que imprimimos as características que fazem a nossa alma ser diversa de outras.
Anjo que te vela
Percebo-te nos teus pensamentos, naquilo que passa na tua mente...nos desejos e vontades que escondes entre letras que não te atreves a escrever...sei como fluem os teus sonhos...como induzes as tuas emoções e como expressas o teu olhar nas minhas letras. Esta minha ligação a tua alma é com um abraço apertado...como se estivesse em ti sempre colado...esta conexão é fruto das minhas constantes intrusões na tua alma...das minhas visitas ao teu sono, das noites longas que passo sentado a teu lado como anjo que te vela.
A reflexão que faço sobre o teu quotidiano, permite-me adivinhar o teu ânimo...a vontade com que encaras os momentos felizes...como te apoias nos meus braços invisíveis nos mais difíceis...afinal é para isso que estou aqui!! para guardar o teu corpo...proteger o teu espírito...velar por tua alma e iluminar os teus sonhos. Não!!...não tenho asas...não visto de branco e reflicto-me em qualquer espelho...e tambem durmo, ao contrário do que faço em teus sonhos...onde me vez como anjo, mas ainda assim te velo.
Guardo os meus segredos nas letras que escrevo...é nelas que estão as fórmulas...os mistérios e os ventos que evaporam a minha alma e a fazem etérea. Crescem-me nas mãos os manuscritos e outros apontamentos onde gravo as minhas memórias e minhas viagens. Um dia!! quando a alma do corpo se ausentar!!...quando minhas moléculas dissipar, serei efectivamente apenas palavras que nas páginas fechadas de manuscritos...guardarão as saudades de já não te poder escrever...e aí sim!! voltarei a ser de novo um anjo que te vela.
A reflexão que faço sobre o teu quotidiano, permite-me adivinhar o teu ânimo...a vontade com que encaras os momentos felizes...como te apoias nos meus braços invisíveis nos mais difíceis...afinal é para isso que estou aqui!! para guardar o teu corpo...proteger o teu espírito...velar por tua alma e iluminar os teus sonhos. Não!!...não tenho asas...não visto de branco e reflicto-me em qualquer espelho...e tambem durmo, ao contrário do que faço em teus sonhos...onde me vez como anjo, mas ainda assim te velo.
Guardo os meus segredos nas letras que escrevo...é nelas que estão as fórmulas...os mistérios e os ventos que evaporam a minha alma e a fazem etérea. Crescem-me nas mãos os manuscritos e outros apontamentos onde gravo as minhas memórias e minhas viagens. Um dia!! quando a alma do corpo se ausentar!!...quando minhas moléculas dissipar, serei efectivamente apenas palavras que nas páginas fechadas de manuscritos...guardarão as saudades de já não te poder escrever...e aí sim!! voltarei a ser de novo um anjo que te vela.
Não posso ficar
Somos um destino perdido entre letras de tantos livros, de vidas passadas...somos páginas soltas ao vento, dispersas em pleno tormento...somos frases e dúvidas...incertezas dúbias que em nós próprios criamos...somos tanto e tão pouco que do nada fazemos tudo...somos brilho e reflexo...sol e lua que em danças distantes...opostas...se olham e não se tocam...somos como continentes separados por oceanos, divididos entre a certeza e a dúvida.
As minhas asas serão sempre o dorso dos teus sonhos...as minhas letras o afago que meus dedos em forma de vento, te fazem no pensamento. Em mim habitarás eternamente por tempos indefinidos...eu serei sempre o teu anjo...aquele que te guarda...que todas as noites e todos os dias te abraça no silêncio dos teus sonhos...em mim viverás para sempre como doce recordação...como filigrana delicada que adorna minha alma.
Mas!! não posso ficar...não posso fazer-me humano...não suportaria a ventania deste vai e vem entre as marés...este corpo frágil não aguenta os silêncios que a realidade lhe impõe...as completas ausências e o fogo ardente...não posso ficar neste espaço entre mares a navegar...imolo o homem e deixo ficar o seu espírito que eternamente pairará entre a tua e a minha alma.
As minhas asas serão sempre o dorso dos teus sonhos...as minhas letras o afago que meus dedos em forma de vento, te fazem no pensamento. Em mim habitarás eternamente por tempos indefinidos...eu serei sempre o teu anjo...aquele que te guarda...que todas as noites e todos os dias te abraça no silêncio dos teus sonhos...em mim viverás para sempre como doce recordação...como filigrana delicada que adorna minha alma.
Mas!! não posso ficar...não posso fazer-me humano...não suportaria a ventania deste vai e vem entre as marés...este corpo frágil não aguenta os silêncios que a realidade lhe impõe...as completas ausências e o fogo ardente...não posso ficar neste espaço entre mares a navegar...imolo o homem e deixo ficar o seu espírito que eternamente pairará entre a tua e a minha alma.
Luz interior
A luz do dia ofusca-me os sentidos...esconde-me dentro de um corpo vestido...sou mais um homem como outro qualquer...de vida vivida...batida, gasto pela vida...tantas vezes esquecida do instante mágico. Mas somos seres comuns, debaixo desta mesma luz...vidas e quotidianos de azáfama...ruído imenso que as sensações abafa...somos pessoas, gente que se perde na multidão...cheia de problemas, de motivos sem razão.
Depois há um momento...um instante em que seguramos o tempo...porta que abrimos ao vento...paraíso eterno onde adormecemos. A noite instala-se com as suas sombras...neblinas mágicas que os corpos soltam...nascemos libertos do fardo do dia, esquecemos as razões que nos arreliam, e, passeamos descalços por todo o Universo, saltando de estrela em estrela, como borboletas de flor em flor.
Aqui neste preciso momento, sentimos o toque divino que nos afaga o rosto...como crianças a olhar para o pai...somos estrelas neste firmamento...pedaços de contentamento que rejubilam de felicidade...esquecendo todas as adversidades. Sente-se a paz que no peito resplandece...como luz que nos ilumina...nos aquece...nos conforta...abraço terno alma caridosa.
Depois há um momento...um instante em que seguramos o tempo...porta que abrimos ao vento...paraíso eterno onde adormecemos. A noite instala-se com as suas sombras...neblinas mágicas que os corpos soltam...nascemos libertos do fardo do dia, esquecemos as razões que nos arreliam, e, passeamos descalços por todo o Universo, saltando de estrela em estrela, como borboletas de flor em flor.
Aqui neste preciso momento, sentimos o toque divino que nos afaga o rosto...como crianças a olhar para o pai...somos estrelas neste firmamento...pedaços de contentamento que rejubilam de felicidade...esquecendo todas as adversidades. Sente-se a paz que no peito resplandece...como luz que nos ilumina...nos aquece...nos conforta...abraço terno alma caridosa.
Verdadeira liberdade
Há um lugar encerrado no tempo...onde tudo aquilo que sonhamos é realidade...onde a vida corre ao sabor da brisa de um vento que sopra suave. Nesse lugar onde encontramos a verdadeira liberdade...onde somos tudo aquilo que sabemos ser...esse lugar é um céu azul onde estiramos as nossas almas e voamos...num voo rasante sobre o mar...igualmente azul como este céu imenso que nos segura com fios invisíveis. Este sol por nós inventado é luz que te brilha na alma como farol em noite escura. A felicidade encontra-la-às aqui...neste lugar escondido nos confins dos nossos sentidos. E saltamos...precipitando-nos como chuva de verão nas águas calmas deste oceano...como peixes afagados pela água pura que nos preenche.
Presença em tua alma
Procuro na maresia extractos da tua alma...estilhaços dos sentidos perdidos em pequenos nadas. Filtro perfumes da tua essência...descubro-te nos vazios do espaço...aglutino-te numa única luz, numa única alma.
És energia constante...fluxo de forças que deambula por galáxias...atravessando Universos paralelos em busca de corpos que comportem a sensibilidade que carregas...vestes mil rostos, corpos que se ajustam às formas mais diversas do teu ser.
Afogas-te em mágoas quotidianas...em vidas desperdiçadas em busca do sublimar dos sentidos...encontras-te no toque dos dedos da alma que acariciam o teu corpo...a pele arrepia-se ao encontrar-se com o êxtase unificação da alma...mas a tua alma clama por outros univaersos que não este.
Choras quando descobres as notas com que construíste a tua canção...as letras que cantam a música da alma...choras ao perceber que há algo para além do corpo que vestes...que há dedos que tocam para além da tua pele...que te abraçam a alma e te fazem voar sem asas.
Sorris...porque percebes que alguém te segue por todas as dimensões e espaços...que!! mesmo no vazio das tuas quedas há uma mão que te ampara...uma asa que se solta e te agarra, não permitindo que te percas no abismo.
Seguir-te é destino...descobrir-te é desafio...encontrar-te é a fé que faz caminhar pelos caminhos perdidos entre as dimensões sabendo que em todas elas te encontra...sempre se fará presente em ti, deixando indelével marca a constante presença em tua alma...
És energia constante...fluxo de forças que deambula por galáxias...atravessando Universos paralelos em busca de corpos que comportem a sensibilidade que carregas...vestes mil rostos, corpos que se ajustam às formas mais diversas do teu ser.
Afogas-te em mágoas quotidianas...em vidas desperdiçadas em busca do sublimar dos sentidos...encontras-te no toque dos dedos da alma que acariciam o teu corpo...a pele arrepia-se ao encontrar-se com o êxtase unificação da alma...mas a tua alma clama por outros univaersos que não este.
Choras quando descobres as notas com que construíste a tua canção...as letras que cantam a música da alma...choras ao perceber que há algo para além do corpo que vestes...que há dedos que tocam para além da tua pele...que te abraçam a alma e te fazem voar sem asas.
Sorris...porque percebes que alguém te segue por todas as dimensões e espaços...que!! mesmo no vazio das tuas quedas há uma mão que te ampara...uma asa que se solta e te agarra, não permitindo que te percas no abismo.
Seguir-te é destino...descobrir-te é desafio...encontrar-te é a fé que faz caminhar pelos caminhos perdidos entre as dimensões sabendo que em todas elas te encontra...sempre se fará presente em ti, deixando indelével marca a constante presença em tua alma...
Valor da amizade
Já pararam para pensar sobre o valor da amizade!!?.
Às vezes nos encontramos preocupados...ansiosos,em volta há situações complicadas...nos sentindo meio que perdidos, mas somente o facto de conversarmos por vezes com um amigo...desabafando o que nos está no íntimo, já nos sentimos melhor...mesmo que as coisas permaneçam inalteradas.
Quantas vezes são os amigos que nos fazem sorrir quando tínhamos vontade de chorar...mas a sua simples presença traz de volta o sol a brilhar em nossa vida...a simplicidade das brincadeiras...da conversa informal...momentos de descontração que muitas vezes pode ser numa conversa rápida ao telemovel, no vai e vem do dia ou da noite...no ambiente de trabalho...em qualquer lugar a qualquer hora...!!...é bom não é!!?...pois é.
No entanto não existe só alegria...amor...felicidade nesta relação que como em qualquer outro relacionamento passa por crises passageiras...por momentos intempestivos, "abalos" ocasionais.
Ainda que tenhamos muito carinho pelos amigos às vezes por insegurança, ou por ciúme, ou por estarmos emocionalmente alterados ou nos sentindo pressionados,por vezes acabamos sendo injustos com eles e isso pode ser recíproco.
Podemos comparar esse elo de amizade ao tempo que passa por alterações climáticas constantemente...mas é dessa forma que aprendemos a nos conhecer...compartilhar momentos...e é aí que se desenvolve uma amizade.
Diante de um amigo somos nós mesmos...deixamos vir ao de cima nossos pensamentos a respeito das coisas da vida, nos mostramos como verdadeiramente somos.
Há amigos que nos ensinam muito...nos fazem vêr situações que às vezes não percebemos o seu real sentido...compartilham a sua experiência conosco...nos falam usando da verdade que procuramos encontrar.
São eles também que por vezes nos chamam a razão...chamando a nossa atenção quando agimos de modo contraditório...que nos dizem coisas que não queremos ouvir, aceitar, compreender...mas que depois aceitamos e compreendemos...afinal quase sempre estão certos...quase...não sempre.
Ao longo de nossa vida muitos amigos passam por ela e nos deixam saudades...mas também deixam a recordação de tudo que foi vivido.
É na amizade verdadeira que encontramos sinceridade...lealdade...afinidade...cumplicidade...simplicidade...fraternidade.
Amigos são irmãos(as) que a vida nos deu para caminhar conosco ao longo da nossa vida...
Às vezes nos encontramos preocupados...ansiosos,em volta há situações complicadas...nos sentindo meio que perdidos, mas somente o facto de conversarmos por vezes com um amigo...desabafando o que nos está no íntimo, já nos sentimos melhor...mesmo que as coisas permaneçam inalteradas.
Quantas vezes são os amigos que nos fazem sorrir quando tínhamos vontade de chorar...mas a sua simples presença traz de volta o sol a brilhar em nossa vida...a simplicidade das brincadeiras...da conversa informal...momentos de descontração que muitas vezes pode ser numa conversa rápida ao telemovel, no vai e vem do dia ou da noite...no ambiente de trabalho...em qualquer lugar a qualquer hora...!!...é bom não é!!?...pois é.
No entanto não existe só alegria...amor...felicidade nesta relação que como em qualquer outro relacionamento passa por crises passageiras...por momentos intempestivos, "abalos" ocasionais.
Ainda que tenhamos muito carinho pelos amigos às vezes por insegurança, ou por ciúme, ou por estarmos emocionalmente alterados ou nos sentindo pressionados,por vezes acabamos sendo injustos com eles e isso pode ser recíproco.
Podemos comparar esse elo de amizade ao tempo que passa por alterações climáticas constantemente...mas é dessa forma que aprendemos a nos conhecer...compartilhar momentos...e é aí que se desenvolve uma amizade.
Diante de um amigo somos nós mesmos...deixamos vir ao de cima nossos pensamentos a respeito das coisas da vida, nos mostramos como verdadeiramente somos.
Há amigos que nos ensinam muito...nos fazem vêr situações que às vezes não percebemos o seu real sentido...compartilham a sua experiência conosco...nos falam usando da verdade que procuramos encontrar.
São eles também que por vezes nos chamam a razão...chamando a nossa atenção quando agimos de modo contraditório...que nos dizem coisas que não queremos ouvir, aceitar, compreender...mas que depois aceitamos e compreendemos...afinal quase sempre estão certos...quase...não sempre.
Ao longo de nossa vida muitos amigos passam por ela e nos deixam saudades...mas também deixam a recordação de tudo que foi vivido.
É na amizade verdadeira que encontramos sinceridade...lealdade...afinidade...cumplicidade...simplicidade...fraternidade.
Amigos são irmãos(as) que a vida nos deu para caminhar conosco ao longo da nossa vida...
Elevar a alma acima do próprio corpo
A alma navega pelos mares da eternidade como veleiro impulsionado pelos ventos do destino...Perceber nas palavras a dimensão dos sentires é ter alma de pássaro, voar em direcção ao infinito do sonho, descobrindo o sentido da prosa...A sede do que prega é tão intensa como a sede do que escuta. Ambos precisam de água para viver...Entender o que nos move é perceber para onde vamos, porque caminhamos nessa estrada e não noutra qualquer...Vivo na minha ingenuidade, que uso como arma de defesa da minha própria integridade...sentir é perceber até onde a nossa alma nos pode tocar. Fazer sentir é ter a capacidade de abraçar a alma de outros...Nem sempre o silêncio tem relação directa com o esquecimento, por vezes é preciso calar-se para ouvir a alma...No âmago da alma descobrimos o sentido da existência. Nesse momento percebemos a matéria que nos faz...Há sempre um vazio que não se preenche quando não somos capazes de nos encaixar nele...Os sentidos são como as folhas da árvore, que se agitam à passagem do teu vento...A paz é sentir que sabemos para onde nos dirigimos, ter a certeza de saber quem somos, é aceitar o nosso destino...Existir nem sempre significa estar, muitas vezes é apenas reflexo de sentir...Escrever é criar cenários que cada leitor pinta com as suas próprias cores. Sonhar é inventar peças de teatro onde somos apenas actores...Acreditar é construir uma ponte entre os sonhos e a realidade. Abrir caminho por entre a multidão, alcançar o inalcançável...Nos silêncios aprendemos o que somos. Entre a azáfama percebemos as vozes de outros, os lamentos e lamurias...A profundidade de um olhar, é reflexo da intensidade com que a alma sente o outro. Essa é a essência da transparência...Para encontrar o destino devemos procurar escolher os caminhos certos, ou andaremos em constantes movimentos convexos...Às vezes a vida faz-nos perceber a verdadeira dimensão da nossa existencia. Nesses momentos somos apenas um grão de pó...Na luz que ofusca o olhar, há um lugar, onde todos os sentidos são o prazer que nos queremos dar...Por vezes o vento sopra forte, dissipa as essências e deixa-nos sem o perfume de jasmim e alfazema que habitualmente nos abraça, são dias de tormenta...Depois do prazer intenso, vem um mar de águas mornas, onde corpos exaustos, adormecem e sonham...Os sabores libertam-se dos aromas que os corpos exalam, como perfumes que invadem a atmosfera do amor...Nas letras que escrevemos encontramos a viagem de regresso ao nosso próprio passado, reflexo de um instante do nosso presente...Sentir é abrir as portas da alma, deixar a brisa entrar, como carícia que viaja pelo oceano dos sentidos...Olhar o horizonte é perceber o limite da realidade, esperando que o anoitecer dissolva as barreiras e nos leve para lá dos limites...Encontrar as palavras certas para escrever é procurar na alma o momento certo para viver...Há nos silêncios entre palavras um mundo de intenções não faladas. Há na suavidade da voz, uma ternura que chega a parecer saudade...Nos pedaços do vazio encontramos momentos em que nos afastamos do frio, em que o corpo se preenche de lava corrente, nesse momento sentes-me...Tocamos a eternidade no momento em que fechamos os olhos e sentimos o corpo voar, para outro lugar, como se fossemos feitos de vento...Os dedos deslizam pela alma, como rios perdidos na calma do dia. Os sentidos soltam-se...Quando as asas perdem as forças, precipitamos-nos num voo elíptico sobre o abismo, descemos sobre as nossas próprias realidades...Saber voar não significa ter asas, mas saber elevar a alma acima do próprio corpo.
Razão da existencia...
Entre a realidade e as outras dimensões há caminhos que apenas alguns conseguem encontrar, há portas por abrir, mistérios por desvendar...Nos silêncios do corpo, fala a alma em sentidos eternizados, momentos calados em que apenas somos palavras...Adormece em minhas asas, toma minhas palavras como elixir que desperta os sentidos, como néctar que alimenta tua alma...O poder do amor é ser capaz de ultrapassar as barreiras da realidade, tocando ao de leve na eternidade...Tocar em ti com dedos feitos de letras, é como estender os braços de frases e abraçar o texto do teu corpo...Escrever é pronunciar em silêncio as formulas mágicas que acordam os sentidos, ler é saber viajar nesse momento de prazer num passado muito presente...Sou as palavras que escrevo, os textos que não recito, os quadros que não pinto, mas sou sobre tudo aquilo que sinto, aquele momento que passei...Por vezes o silêncio fala-nos, numa voz suave que carrega sábias palavras. Por vezes é no silêncio que encontramos a resposta a nós próprios...Há muito mais para lá daquilo que percebemos ao olhar uma alma, porque os olhos turvam com o sal das lágrimas que deixamos brotar...Há uma verdade intemporal, mas talvez essa seja demasiado grandiosa para ser entendida por alguns, então, por vezes deixamo-nos ficar aqui...O sonho não é apenas uma ilusão que nasce em palavras, é também a vontade de mudar o mundo com a ponta dos dedos...A saudade é reflexo da passagem do tempo, da ausência, da renovação do sentimento, imagem perfeita de amor eterno...A infinita dimensão do tempo faz de nós pequenos grãos de areia na imensidão duma praia...Tomo em teu corpo o elixir da eternidade em gotas suaves de perfumes, essências que em mim se entranham e te possuem...Espero pelas chuvas, letras em forma de gotas que caem sobre mim. Toque suave de teus dedos feitos de frases de amor...As palavras são as imagens que pinto na tela dos textos. Recordação de tantos quadros riscados a carvão...amor é a arte de oferecer a alma na fusão dos corpos. Deixar fluir os sentidos...é o reflexo do da alma que abraça. A vida não é só realidade, não é so sonho, mas oscila entre ambos os extremos num equilíbrio importante de alcançar...Olhar as palavras como cenários, as frases como personagens são presentes que apenas a imaginação nos pode dar...A saudade é um instante em que o amor se perde lá longe, bem distante...O sabor das palavras esconde-se entre o abraço dos sentidos...Aprende-se a voar quando os sonhos não cabem no corpo e a vida nos prende à Terra, depois nunca mais voltamos a ser os mesmos...O amor não é uma escolha, nasce onde menos se espera e fica por tempo indeterminado em nós, mesmo depois da partida da passagem melodica...O prazer de descrever os sentidos é o reflexo da paixão que cada um de nós carrega no peito...Em cada lugar de nós há um momento em que somos muito mais que aquilo que vemos reflectido no nosso espelho...Os sonhos são a porta para outras dimensões, lugares plenos de magia onde o impossível acontece na realização dos desejos...Os sonhos são a porta para outras dimensões, lugares plenos de magia onde o impossível acontece na realização dos desejos...O silêncio da escrita é instante de reflexão, em que a caneta risca o papel com a ternura duma carícia...A intensidade de um beijo escrito, propaga-se para além das palavras, na percepção do próprio calor das almas...A magia das palavras nasce no beijo suave dos dedos contra a pele branca da folha de papel...As palavras vestem os sentidos, com traços suaves, desejos incontornáveis de pequenas ternuras...Perceber nas palavras a dimensão dos sentires é ter alma de pássaro, voar em direcção ao infinito do sonho, descobrindo o sentido da razão da existencia.
Alma que te guarda
Nas nuvens da memória navegam os sonhos envoltos em pedaços de silêncio...sinto esta brisa que me contorna...como mar à procura do oceano...não sinto o frio que me gela a pele...não reconheço na boca o fel amargo das ausências do passado...sinto apenas..lanço-me de asas abertas sobre estas falésias, na vontade que na alma me nasce. Não tenho rumo...não tenho rota...apenas os instintos que minha alma sinto.
Navego como nave por entre galáxias...sou sírio que a noite ilumina...cometa que os céus domina num rasto de luz...percorro o universo...desloco-me por dimensões em busca das recordações. Sorvo das estrelas a luz...sei onde este caminho me conduz...persigo-te na sombra dos teus contornos como alma perdida que em ti se quer encontrar...percebo na doçura do teu olhar que me sentes a teu lado...como essência da tua fragrância como teu próprio perfume.
Caminhas por areias desertas, nesta praia da vida que despertas...sabes-me de cor...sabes os meus sinais...como rio que corre entre as margens...fluo nas veias como teu sangue e sou em ti presença constante...eu tão singelamente te envolvo, como manto de luz e conforto...com meu etéreo corpo. Sabes que te cubro com a luz da minha aura encantada...defender-te-ei com minha própria espada dos males que assolam o mundo.
Navego como nave por entre galáxias...sou sírio que a noite ilumina...cometa que os céus domina num rasto de luz...percorro o universo...desloco-me por dimensões em busca das recordações. Sorvo das estrelas a luz...sei onde este caminho me conduz...persigo-te na sombra dos teus contornos como alma perdida que em ti se quer encontrar...percebo na doçura do teu olhar que me sentes a teu lado...como essência da tua fragrância como teu próprio perfume.
Caminhas por areias desertas, nesta praia da vida que despertas...sabes-me de cor...sabes os meus sinais...como rio que corre entre as margens...fluo nas veias como teu sangue e sou em ti presença constante...eu tão singelamente te envolvo, como manto de luz e conforto...com meu etéreo corpo. Sabes que te cubro com a luz da minha aura encantada...defender-te-ei com minha própria espada dos males que assolam o mundo.
Amanhecer...
A manhã desperta-te do sonho...acordada por uma brisa suave sobre a tua pele...por instantes pareceu-te que alguém te tocou...mas!! olhas em redor e não está ninguém. Lá fora o Sol espreita entre a folhagem das árvores...pássaros cantam mesmo junto ao beiral da janela mais próxima.
Não te recordas do que sonhaste, mas sentes uma estranha presença...como se alguém estivesse a teu lado, mas não o pudesses ver...no ar circula ainda o perfume a alfazema silvestre, como um resquício da magia que as essências da tua alma...não sabes como adormeceste, não te lembras sequer de como adormecer.
De repente uma música suave não te sai da cabeça...como se realmente tocasse...se espalhasse por todo o quarto...transpondo até as paredes e misturando-se com o cantar dos pássaros. Um outro arrepio na pele trás de volta a sensação de alguém que te toca o corpo...olhas pela janela os raios de sol vêm pousar sobre a seda da tua pele, deixas-te ficar a olhar o infinito.
Saio com um afago no teu cabelo, como se fosse novamente a brisa que o elevasse suavemente...a claridade do dia dilui-me...absorvendo a energia deste corpo etéreo, que segue nas asas da brisa.
Não te recordas do que sonhaste, mas sentes uma estranha presença...como se alguém estivesse a teu lado, mas não o pudesses ver...no ar circula ainda o perfume a alfazema silvestre, como um resquício da magia que as essências da tua alma...não sabes como adormeceste, não te lembras sequer de como adormecer.
De repente uma música suave não te sai da cabeça...como se realmente tocasse...se espalhasse por todo o quarto...transpondo até as paredes e misturando-se com o cantar dos pássaros. Um outro arrepio na pele trás de volta a sensação de alguém que te toca o corpo...olhas pela janela os raios de sol vêm pousar sobre a seda da tua pele, deixas-te ficar a olhar o infinito.
Saio com um afago no teu cabelo, como se fosse novamente a brisa que o elevasse suavemente...a claridade do dia dilui-me...absorvendo a energia deste corpo etéreo, que segue nas asas da brisa.
Recordar do principio dos tempos
Entre letras e formulas se escondem os segredos de um mundo perdido no tempo...um lugar esquecido nas mente dos Humanos...nesse lugar onde as sombras se misturam com a luz, os corpos se fundem nas almas...os sentidos regem os movimentos de um universo muito maior que aquele que os olhos podem observar.
O caminho para atingir a plenitude...para saber chegar a esse lugar mágico está dentro de cada um de nós...manifesta-se nos sonhos que temos...como mensagem subliminar...como voz sem rosto...como imagem difusa na mente ancestral. Há uma parte de nós que guarda a essência do início...e por entre uma amalgama de emoções...recordações e sensações que pensamos ser apenas loucura...está a chave que abre o portão deste "jardim secreto" que se fecha sobre nós.
Para podermos visitar esse paraíso onde os sonhos são pedaços de realidade passada ou tão presente...e onde o tempo não flui...apenas nos espera como um companheiro que connosco quer ficar...temos de ser capazes de sentir para lá dos limites da nossa pele...do nosso corpo...saber pressentir a presença desse lugar para poder entrar nele...levando em nós a essência do nosso ser. Qual elixir de juventude beberemos das fontes do ser...descobriremos apenas o sublimar dos sentidos com um toque de amor.
Tenta sentir estas palavras.......perceber como têm forma...corpo e alma...como transportam com elas as essências...os segredos desse jardim...onde só vai quem se recordar do principio dos tempos.
O caminho para atingir a plenitude...para saber chegar a esse lugar mágico está dentro de cada um de nós...manifesta-se nos sonhos que temos...como mensagem subliminar...como voz sem rosto...como imagem difusa na mente ancestral. Há uma parte de nós que guarda a essência do início...e por entre uma amalgama de emoções...recordações e sensações que pensamos ser apenas loucura...está a chave que abre o portão deste "jardim secreto" que se fecha sobre nós.
Para podermos visitar esse paraíso onde os sonhos são pedaços de realidade passada ou tão presente...e onde o tempo não flui...apenas nos espera como um companheiro que connosco quer ficar...temos de ser capazes de sentir para lá dos limites da nossa pele...do nosso corpo...saber pressentir a presença desse lugar para poder entrar nele...levando em nós a essência do nosso ser. Qual elixir de juventude beberemos das fontes do ser...descobriremos apenas o sublimar dos sentidos com um toque de amor.
Tenta sentir estas palavras.......perceber como têm forma...corpo e alma...como transportam com elas as essências...os segredos desse jardim...onde só vai quem se recordar do principio dos tempos.
Escutar com a alma
Escutar...saber ouvir as mensagens que pairam no ar...é deduzir o caminho que devemos seguir...perceber onde o destino nos quer levar...perceber a mensagem inclusa na brisa...é ter a capacidade de sentir cada palavra...de escrever cada verbo como se fosse um último grito...a libertação dos sentidos. Beber nas margens deste rio saboreando cada gole desta água fresca...é lavar a alma com os fluidos das letras...atingir a plenitude dos sentidos que nos envolvem.
A mensagem é um mundo intenso que nos toma...que nos abraça e envolve num arco-íris de sensações que preenchem por completo a saciedade da alma. Decifrar cada enigma é tarefa de quem se propões descobrir a estreita passagem que nos permite subir o trilho que nos levará ao cume...ao infinito lugar de paz que tanto almejamos...desistir é deitar por terra a esperança...perder o equilíbrio que nos faz caminhar...soçobrar às agruras da angústia.
Para mim escutar é aprender...ouvir com a tranquilidade necessária...beber de lábios entreabertos o doce néctar da eternidade. Caminho livremente neste imenso abraço...sigo a luz da vontade...apelo de sensibilidade que todos os dias escuto...este profundo sentir que minha alma emana é vontade perseverança...que me impele a seguir as frases...a decifrar os sentidos que cada palavra escrita a mim aporta. Este é o mistério que me une em comunhão global com todos aqueles que comigo partilham os seus sentidos.
A mensagem é um mundo intenso que nos toma...que nos abraça e envolve num arco-íris de sensações que preenchem por completo a saciedade da alma. Decifrar cada enigma é tarefa de quem se propões descobrir a estreita passagem que nos permite subir o trilho que nos levará ao cume...ao infinito lugar de paz que tanto almejamos...desistir é deitar por terra a esperança...perder o equilíbrio que nos faz caminhar...soçobrar às agruras da angústia.
Para mim escutar é aprender...ouvir com a tranquilidade necessária...beber de lábios entreabertos o doce néctar da eternidade. Caminho livremente neste imenso abraço...sigo a luz da vontade...apelo de sensibilidade que todos os dias escuto...este profundo sentir que minha alma emana é vontade perseverança...que me impele a seguir as frases...a decifrar os sentidos que cada palavra escrita a mim aporta. Este é o mistério que me une em comunhão global com todos aqueles que comigo partilham os seus sentidos.
Viagem sem tempo do tempo
Aguardo junto ao despertar dos teus sentidos o vislumbre do teu olhar...caminho contigo lado a lado...viajo na tua alma...escuto as emoções que o mundo te provoca...bebo a dor e filtro os desejos como se apenas quisesse oferecer-te o que há de melhor. Quando fechas os olhos desenho-te nas pálpebras os sonhos...como cenários de um filme em projecção...canto-te as músicas e invento os diálogos que sabes de cor. Depois adormeces...fechas-te qual flor entre o abraço das tuas pétalas de cor...no teu interior sou apenas uma pequena chama...o calor que mantém estável a temperatura da tua alma...sou um espelho daqueles que se transforma em água e te permite atravessar para outros lugares...um portal cósmico que te leva no tempo em viagens...vens comigo, levo-te pela mão como criança pequena a caminho da diversão...sorrimos...brincamos e olhamos-nos nos olhos cristalinos...sabemos de antemão aquilo que sentimos...entendemos os sentimentos que neste espaço encantado não reprimimos...aqui não há tempo...o espaço é feito à medida dos desejos...tão depressa estamos na beira do lago...como no alto da montanha...ou no meio da floresta...passeamos em praia deserta com a água afagando-nos os pés e o sol dourando-nos a pele.
Quando regressas sabes que me levas na tua alma...sabes que habito em ti e percebes que a eternidade é apenas um espaço entre tempos que nos oferece um dia no paraíso. Sorris ao olhar-te pela manhã no espelho...percebes que o teu amor universal está dentro do peito...sabes que aí ele será para sempre eterno.
Quando regressas sabes que me levas na tua alma...sabes que habito em ti e percebes que a eternidade é apenas um espaço entre tempos que nos oferece um dia no paraíso. Sorris ao olhar-te pela manhã no espelho...percebes que o teu amor universal está dentro do peito...sabes que aí ele será para sempre eterno.
Amanhecer das almas
O nevoeiro preenche a atmosfera por entre os ramos das árvores que se entrançam como finos fios de cabelo...há um silêncio como se não houvesse vida por entre as folhas desta velhas árvores...caminho, pelo trilho que atravessa todo o bosque...olho cada detalhe...sob meus pés as folhas mortas quebram-se em pedaços cada vez mais pequenos. Os meus pensamentos são como cinzel no branco marmore desta neblina...esculpindo imagens, inventando sombras e tonalidades diversas do mesmo branco.
Cansado, sento-me na beira do caminho...inalo os perfumes que se soltam desta floresta mágica...e deixo pairar sobre mim os sentidos que se desprendem como folhas esvoaçando no vento...quebrando o silêncio um pássaro faz-se ouvir e deixo a minha alma seguir...enquanto o corpo sentado, se deixa ficar encostado neste lugar. Nesta viagem por entre as folhagens, sou criatura de luz que em outros mundos se adentra...sou espírito da floresta que a cada dia renasce.
Junto-me a tantas outras almas que por aqui caminham...que na clareira encantada se perfilam para assistir ao nascer deste novo ciclo da vida...somos as brisas que carregamos de energia...somos o pólen que define a flor...somos a carícia e o amor com que a mãe natureza acaricia as suas criações...somos a força que está prestes a soltar-se...o sopro mágico que por todo o espaço se vai dispersar. Sente-se a chegada do momento, em que com todo o sentimento voamos para despertar...todas estas forças da magia, acabou de nascer o dia...e nós somos o principio da vida, para voltarmos ao corpo carregados de energia.
Cansado, sento-me na beira do caminho...inalo os perfumes que se soltam desta floresta mágica...e deixo pairar sobre mim os sentidos que se desprendem como folhas esvoaçando no vento...quebrando o silêncio um pássaro faz-se ouvir e deixo a minha alma seguir...enquanto o corpo sentado, se deixa ficar encostado neste lugar. Nesta viagem por entre as folhagens, sou criatura de luz que em outros mundos se adentra...sou espírito da floresta que a cada dia renasce.
Junto-me a tantas outras almas que por aqui caminham...que na clareira encantada se perfilam para assistir ao nascer deste novo ciclo da vida...somos as brisas que carregamos de energia...somos o pólen que define a flor...somos a carícia e o amor com que a mãe natureza acaricia as suas criações...somos a força que está prestes a soltar-se...o sopro mágico que por todo o espaço se vai dispersar. Sente-se a chegada do momento, em que com todo o sentimento voamos para despertar...todas estas forças da magia, acabou de nascer o dia...e nós somos o principio da vida, para voltarmos ao corpo carregados de energia.
Anjo da guarda
Resgato o teu corpo à tempestade que o oceano agita...seguro-te em meus braços enquanto o vento grita...levo-te voando para longe da turbulência...minha respiração teu corpo acalenta...pouso-te sobre a erva fresca...perscuto o horizonte...já é quase dia e o sol espreita...de olhos fechados enxugo teu rosto...curo tuas feridas...seco teu corpo...nos cabelos prendo-te uma flor...recolho minhas asas e espero que despertes.
Deliras em vozes agitadas...em pesadelos que inunda tua alma...sobre tua testa pouso minha mão...concentro todas as minhas forças numa só prece absorvo as tuas dores...dissolvo na minha alma os teus fantasmas...depuro os teus tormentos e de volta devolvo-te o sonho, feito de paz e tranquilidade...onde tua alma navegue nos silêncios ternos dos dias de luz. Teu corpo acalma-se...e teus olhos fechados aquietam-se...voltou ao teu peito a serenidade.
Quando acordas, já o sol ja vai alto sobre as montanhas...teu rosto iluminado olha-me espantado, tentando perceber...coloco meu dedo sobre teus lábios, para que não perguntes...e em silêncio te digo que sou o teu anjo, que te guarda e te protege...quando estavas perdida encontrei-te...quando estavas ferida curei-te...e em teus pesadelos fui o guerreiro que teus fantasmas derrotei.
Deixo-te um sorriso nos lábios...um beijo feito de suave brisa...no silêncio meu corpo dissolve-se na brisa da tarde deixando um rasto de luz cintilante que paira no ar.
Deliras em vozes agitadas...em pesadelos que inunda tua alma...sobre tua testa pouso minha mão...concentro todas as minhas forças numa só prece absorvo as tuas dores...dissolvo na minha alma os teus fantasmas...depuro os teus tormentos e de volta devolvo-te o sonho, feito de paz e tranquilidade...onde tua alma navegue nos silêncios ternos dos dias de luz. Teu corpo acalma-se...e teus olhos fechados aquietam-se...voltou ao teu peito a serenidade.
Quando acordas, já o sol ja vai alto sobre as montanhas...teu rosto iluminado olha-me espantado, tentando perceber...coloco meu dedo sobre teus lábios, para que não perguntes...e em silêncio te digo que sou o teu anjo, que te guarda e te protege...quando estavas perdida encontrei-te...quando estavas ferida curei-te...e em teus pesadelos fui o guerreiro que teus fantasmas derrotei.
Deixo-te um sorriso nos lábios...um beijo feito de suave brisa...no silêncio meu corpo dissolve-se na brisa da tarde deixando um rasto de luz cintilante que paira no ar.
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